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sexta-feira, 29 de março de 2024

Trabalhadores da MGS lotam audiência pública em Minas Gerais

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Demissões na MGS - audiência pública na ALMGEm audiência pública realizada nesta quarta-feira (4) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com a presença de mais de 150 trabalhadores da empresa MGS, foram denunciadas as demissões em massa e as privatizações das UAI’s. O governo de Antônio Anastasia está demitindo cerca de 300 trabalhadores da empresa pública MGS, por mês – trabalhadores que fizeram concurso público e que não poderiam ser demitidos sem motivação e muito menos sem abrir processo administrativo.

O companheiro Jobert Fernando, diretor do Sindieletro, denunciou a irregularidade das demissões e o absurdo da MGS descumprir a orientação da própria Secretaria a que está submetida, e ainda, propondo contratos de trabalhos mais precários com redução de direitos. Já o companheiro Leonardo Zegarra, presidente do SindMetal de Mário Campos, Brumadinho e região, e coordenador estadual do Movimento Luta de Classes, denunciou a opção política do governo de Minas de demitir trabalhadores concursados ao mesmo tempo em que garante o lucro dos empresários, onde se enriquece mineradoras e empreiteiras, e se empobrece ainda mais os trabalhadores mineiros. O Governo de Minas aumentou em 451% os gastos com publicidade, construiu o palacete da Cidade Administrativa gastando 1,5 bilhão financiado pela Codemig (com dinheiro do povo) e agora quer demitir trabalhadores para cortar gastos!

O trabalhador da MGS, Antônio de Pádua, lotado na Secretaria de Meio Ambiente, denunciou a apreensão a qual vive todos os trabalhadores da ativa, a incerteza diária de permanecer no emprego. Já os trabalhadores demitidos, Adriana Sebastião e Ezedequias Ventura, relataram o que aconteceu a eles, todas as humilhações que passaram e o fato de até hoje estarem demitidos, sem maiores explicações e com falsas promessas de empregos e novos contratos de trabalho, muito mais precários e nem esses cumpridos.

Mas a “cara de pau” do governo de Minas não tem limite. Os representantes da empresa e da Secretaria de Planejamento e Gestão disseram que nada está acontecendo, que as 300 demissões por mês são normais e corriqueiras.

Em resposta a isso o trabalhador da MGS Tarcísio denunciou o Quadro de apoio, como um local de humilhação e assédio moral aos trabalhadores. Já o companheiro Renato Campos, do SindMassas Contagem e da Coordenação Nacional do Movimento Luta de Classes, denunciou a precaridade de trabalho na MGS, questionou as demissões que vem ocorrendo e as falas dos representantes da Seplag e da MGS. Denunciou a privatização das UAIs e o quanto isso seria prejudicial aos trabalhadores e à população do estado.

O Deputado Sávio Souza junto com o Deputado Rogério Correia entraram com um requerimento pedindo o fim das demissões na MGS e o impedimento das PPP’s nas Unidades de Atendimento Integrado – UAI, mas os deputados do governo (PSDB) se retiraram impedindo que tivesse quorum.

A luta está avançando a cada dia. Para efeito de denúncia e de mobilização foi muito importante a audiência, pois mostrou a capacidade que os trabalhadores tem de se organizarem e lutar por seus direitos.

Fonte:  Movimento Luta de Classes

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3 COMENTÁRIOS

  1. Acorda Brasil?

    Não podemos Entregar os bens do Estado a empresários que só
    pensam em seu lucro, e não está ai para o povo Brasileiro, só exploração.

    Vai ficar igual ao telemarketing.

    Qual será o novo dono dessa administração? Será estrangeiro?
    Quem souber me fale.

    O Brasileiro acha que é vantagem, querer ser igual aos
    outros países, mas quando há uma privatização, os funcionários terceirizados
    tem treinamentos muito inferior dos atuais.È o caso da Petrobras, da Cemig……….

    A Cemig alias, o numero de acidentes para os terceirizados é
    muito maior que os concursados, porque o treinamento é diferente, o governo
    paga para a empresa treinar o funcionário,so que para tirar vantagem financeira
    o empresário pagar bem menos que poderia para realizar o treinamento.

    Em alguns momentos eu ate achava a privatização uma solução,
    mas vejam o caso da Oi, o dono é Americano, eu não acho justo entregar o
    capital brasileiro nas mãos de empresários estrangeiros e deixar de investir no
    Brasil, deve ser por isso que a telefonia não vai pra frente. E agora com esse
    caso de espionagem, será que tem alguma ligação?

    E no caso do Aec os donos Antonio e Carlos são responsáveis por
    todo o atendimento dos serviços públicos de Minas Gerais. È fácil de explicar
    porque eles conseguem todas as licitações, ajudaram a eleger O governo de
    Antônio Anastásia.

    Serviço péssimo, atendimento péssimo, a gente ligar para a
    BH Trans (AeC que atende) os atendentes te passam informações erradas, mas a
    culpa não é deles pois esta no sistema, e outras vezes eles não sabem te
    informar. É o caso dos ônibus que vão para o zoológico, so passam informações erradas,
    é depois das obras que estão sendo feitas em BH ai que piorou, porque muitos
    atendentes não tem informações nenhuma sobre os desvios dos ônibus.

    O caso do metro, muitos dizem que se privatizar vai
    melhorar, não vai. Olha o caso de São Paulo, as ultimas noticias sobre as
    empresas que concorreram as licitações. Os serviços de transporte publico como
    o próprio nome diz, deveria ser realmente para a população, olha o caso do Canadá,
    serviço de alta qualidade é a população paga
    o equivalente a um pouco mais de um real de passagem, é porque é publico e
    funciona, se for para a empresa privada, os donos precisam faturar, e o caso
    das passagens de ônibus no Brasil.

    Alguns serviços têm que ser publico é precisa funcionar, e
    os que não são precisam ser fiscalizados pelo governo para que também funcionem,
    mas depois do caso da PL 4330 da Terceirização, não sei
    como vai ficar

    Agora so
    falta o Governo querer privatizar o ensino publico, pois é mais fácil para ele
    tirar sua responsabilidade e jogar para as mãos das empresas.

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