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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Alckmin e o PSDB estão destruindo a Sabesp

Marzeni Pereira, uma das lideranças da oposição sindical na Sabesp
Marzeni Pereira, uma das lideranças da oposição sindical na Sabesp

Desde o mês de novembro do ano passado, um verdadeiro clima de terror se instalou em todas as áreas da Companhia Paulista de Saneamento, a Sabesp. Até o momento, mais de 400 trabalhadores e trabalhadoras foram demitidos afetando a sobrevivência de centenas de pessoas e atacando a qualidade dos serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto no Estado de São Paulo.

Entre os demitidos está Marzeni Pereira, funcionário da empresa há 22 anos e uma das lideranças da oposição à atual diretoria do Sindicato. A demissão de Marzeni às vésperas da greve da categoria convocada para a próxima quinta-feira, 19 de Março, é uma prova das perseguições políticas que Alckmin e o PSDB estão promovendo na empresa.

O Movimento Luta de Classes – MLC, se solidariza com o companheiro Marzeni e com todos os outros demitidos e se soma à luta pela readmissão imediata. As demissões na Sabesp, assim como as demissões no Metrô de São Paulo, são políticas e serão revertidas na luta conjunta dos trabalhadores.

No caso da Sabesp, as demissões têm ainda o objetivo de enxugar os custos da empresa para garantir os lucros dos capitalistas donos de ações na bolsa de Nova Iorque. Mais uma vez, Alckmin e o PSDB priorizam o lucro dos capitalistas ao invés de garantir um serviço de fornecimento de água adequado para a população.

Com tantos demitidos, o número de vazamentos de água crescerá e a manutenção da rede de água e esgoto será seriamente prejudicada. O número de empresas terceirizadas também tende crescer, aumentando dessa maneira os casos de corrupção na empresa, já que os gerentes e superintendes da Sabesp utilizam esses contratos com terceiros para receber comissões e enriquecer ilicitamente.

A atitude radical de destruição da empresa por parte de Alckmin e do PSDB acontece no momento em que o Estado vive uma grave crise de abastecimento, momento em que é necessário mais investimento, funcionários experientes no trabalho e estatização completa da empresa para que ela cuide do suprimento de água de maneira estratégica e não objetivando o lucro. Não resta à categoria outra atitude se não a mobilização e a greve para barrar esses ataques do governo.

Solidariedade aos trabalhadores da Sabesp!

Readmissão de todos os demitidos!

Por uma Sabesp 100% público!

Não à privatização da água!

Coordenação Nacional do Movimento Luta de Classes – MLC 

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