UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sábado, 20 de abril de 2024

Gestão Todas as Vozes realiza Calouradas na Universidade de Passo Fundo

Entrar na Universidade é sempre um motivo de bastante euforia e esperança, são rumos novos de grandes responsabilidades e a construção de uma nova perspectiva social. Alguns veem o ingresso à Universidade de uma maneira individual (o seu futuro único, ou benefício de sua família). Outros, enxergam nessa oportunidade de ter uma profissão a perspectiva de construir uma nova sociedade.

Nesse sentido que inicia-se o ano letivo em toda e qualquer faculdade país afora. E baseando-se nisso, o Diretório Central de Estudantes da Universidade de Passo Fundo (DCE – UPF) Gestão Todas as Vozes, construído pelo Movimento Correnteza, iniciou suas atividades apresentando-se para os calouros e promovendo a construção de um grande calendário de lutas e mobilizações para o ano de 2018.

Vale ressaltar que na atual conjuntura, do aumento da exploração do povo e intervenção militar acontecendo no Rio de Janeiro, é de extrema importância que as entidades atuem com bravura e coragem. Hoje é fundamental pautarmos as questões políticas que afetam os estudantes das universidades públicas e privadas, evidenciando as contradições existentes nesse sistema econômico, no sistema capitalista que vê a educação como mercadoria, fortalecermos a nossa unidade popular contra os retrocessos e perspectivando uma educação mais justa, soberana, de livre acesso e de qualidade.

Para isso, no dia 19 de fevereiro, recebemos os novos estudantes com o jornal da nossa entidade. Infelizmente, esse jornal não teve espaço em outras gestões dirigidas pela UJS (PCdoB) em conluio com PTB, PSB, PT e Rede. Hoje, o jornal volta a ser distribuído depois de mais de 30 anos com o nome original: “A Nossa Voz”. Nesta edição, explicamos o que é um Diretório Central dos Estudantes e para que serve e escrevemos também uma matéria com a pesquisa que realizamos sobre a necessidade de termos um Restaurante Universitário, algo sentindo por todos estudantes da UPF. Também escrevemos sobre as atividades que realizamos no ano de 2017, como a luta contra o aumento da mensalidade (que resultou no menor aumento dos últimos anos, sendo de 5,8%), o debate sobre aborto, semana da visibilidade lésbica, campeonato de sinuca e tantas outras atividades como festas e a pintura do espaço físico da entidade.

Foram várias as atividades do ano passado e 2018 apenas começou

Nos dias 20, 21 e 22 o Movimento Correnteza e o DCE passaram em todas as salas de aula de calouros e calouras para divulgar o jornal da entidade e os debates que ocorreriam no dia 23, nas Calouradas. Fora isso, foi distribuído também uma lembrança: um marca-página do DCE, desejando ‘Boas Vindas’ e trazendo  no verso informações e contatos do DCE. Com isso, queremos que os estudantes saibam que no DCE encontram um espaço de confraternização, de política e também de serviços como o café do DCE, Xerox da entidade e confecção do cartão estudantil, que até início de março já estará adaptado às exigências do padrão nacional.

No dia 23 pela manhã fizemos a recepção dos calouros, com a banda Los Marias em uma ótima apresentação do mais puro Rock’n Roll. A noite foi realizado um ciclo de debates com os temas “O Desmonte da Saúde Pública no Brasil”, “Precarização da Educação e a luta dos Estudantes” e “Debate sobre agroecologia”. Todas as mesas tiveram interprete de libras. Foram convidados como palestrantes: Victória Chaves, diretora de mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vinícius Stone da executiva estadual – RS da Unidade Popular pelo Socialismo (UP) e coordenador da Associação dos Pós-Graduandos da UFRGS (APG-URFGS), Eduardo Albuquerque representante do Centro Municipal de Professores (CMP-sindicato), Vinícius Rauber, professor da UPF e a também professora da UPF, Cláudia Petry.

“Depois de tantos anos com gestões do DCE que não organizavam calouradas, achamos nós que seria um fracasso, mas as passagens em sala e conversas com os estudantes nos provaram o contrário. As atividades da Calourada fizeram com que os auditórios ficassem lotados e os estudantes ficaram muito animados” disse Mariá Teixeira, coordenadora do Movimento Correnteza – UPF.

Nos debates, todas as falas abordaram a necessidade de construirmos uma alternativa política e econômica que não seja o capitalismo e a exploração do trabalho.

Para não esquecermos do nosso passado e para construirmos nosso futuro, colocamos no Centro de Eventos os quadros de assassinados políticos no período da ditadura militar, como Manoel Lisboa, Honestino Guimarães e Sônia Angel, levando uma mensagem que a entidade quer passar sobre a necessidade de apurar os crimes da ditadura e trazer em memória os verdadeiros heróis do nosso povo.

A militância da Unidade Popular se fez presente em todas atividades para que cada vez mais pessoas conheçam e possam construir a UP dentro da Universidade e na Região Norte como um todo. Além do trabalho desta semana de Calouradas, nossa militância entregou 1832 fichas em cartórios eleitorais de duas cidades da região norte do Rio Grande do Sul (Passo Fundo e Soledade) e realizou a coleta de muitas assinaturas de apoiamento, fazendo com que a UP se torne uma alternativa real no interior do Estado do Rio Grande do Sul e demonstrando aos estudantes a importância da formação política junto com a formação acadêmica.

“Mas, não acabamos por aqui. Nossa Calourada está só começando. Daqui a duas semanas organizaremos atividades para o dia 8 de março, dia Internacional da Mulher, com a realização do Curso Mulheres na História que ocorrerá no dia 7 de março, já preparando a nossa militância feminina e o Movimento de Mulheres Olga Benário para o Encontro de Mulheres da UNE que vai ser sediado na cidade de Juiz de Fora – MG, além da festa de recepção dos calouros que vai ocorrer no dia 09 de março!

“Agora fica o nosso desafio principal de levar as pautas do nosso DCE para os estudantes dos outros 6 campi espalhados pelo Norte do estado do RS e contribuir com a construção de uma alternativa política a romper com a lógica dos bancos e das empreiteiras.” resumiu Mariá. Devemos entender que não podemos mudar a sociedade apenas com entidades estudantis e sindicais mas, que com o auxílio delas podemos amplificar o alcance de nossas pautas e a capacidade de  conscientização dos problemas políticos e econômicos que abarcam nosso país. A ESPERANÇA ESTÁ NA JUVENTUDE!

Redação RS

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