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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Movimentos do México exigem justiça para líder camponês Tomáz Martinez Pinacho

JUSTIÇA – “Tomás não morreu, o Estado o matou.” (Foto: Reprodução/Vanguardia Proletária)
Redação Nacional 
Jornal A Verdade

CIDADE DO MÉXICO – No dia 28 de agosto, sob forte chuva e gritando repetidas palavras de ordem, os militantes da Frente Popular Revolucionária (FPR) renderam homenagem a seu dirigente destacado, Tomás Martínez Pinacho, em frente ao Palácio Municipal de Miahuatlán, no Estado de Oaxaca.

“Tomás não morreu, o Estado o matou!”. “Tomás vive, a luta segue!” e “Vestido de verde oliva, politicamente ativo, não morreu nem está morto, camarada. Tua morte, tua morte serão vingadas!”, gritaram em coro centenas de militantes, amigos e familiares.

Macario Padila, presidente do comitê estatal da FPR, presente ao ato, afirmou que a luta dos ricos por continuar submetendo os pobres à exploração e à marginalização não terminou. Pelo contrário, segue crescendo a repressão para deter qualquer luta e esforço de organização popular, organização à qual dedicou sua vida o companheiro Tomáz.

Tomáz foi assassinado de maneira covarde, no dia 24 de agosto, por grupos paramilitares que atuam na Serra Sul de Oaxaca e atuam para obter vantagens expulsando os camponeses de suas terras com o apoio dos diversos governos. Tomáz Martínez era um destacado dirigente comunista, militante do Partido Comunista do México Marxista-leninista (PCM-ML). No Brasil, o Partido Comunista Revolucionário (PCR) lembrou o sequestro e morte dos 43 estudantes da escola rural de Ayotzinapa há cinco anos, repudiou o brutal assassinato de Tomáz e exigiu do Governo Obrador uma atitude imediata em relação aos criminosos.

É preciso levantar uma campanha internacional de denúncia e de solidariedade com os movimentos sociais mexicanos. Os governos e o Estado do México estão associados a grupos milicianos paramilitares que desrespeitam completamente os direitos humanos. É preciso denunciar e lutar em escala internacional em defesa da vida, da liberdade de expressão e organização.

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