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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Em um mês, Bolsonaro gastou mais com pagamento da dívida do que com novo auxílio emergencial

DESCASO. Enquanto Bolsonaro torra dinheiro do país pagando juros aos bancos, mais de 3 mil brasileiros morrem diariamente por falta de vacinas e leitos nos hospitais (Foto: AFP)

No último mês de janeiro, foram gastos mais de R$ 64 bilhões com juros da dívida, valor 68% superior ao orçamento do novo auxílio emergencial.

Por Heron Barroso | Redação Rio


BRASIL – Segundo informações do Tesouro Nacional, apenas no mês de janeiro deste ano, o total de recursos públicos gastos pelo governo Bolsonaro com o pagamento de juros e correção monetária e cambial da dívida pública brasileira foi de R$ 64,6 bilhões. Esse valor é 68% maior que os 44 bilhões previstos para o pagamento do novo auxílio emergencial.

Se forem considerados os gastos com refinanciamento e amortizações da dívida, a despesa cresce mais R$ 220 bilhões em apenas um mês!

Dessa forma, fica clara a prioridade do governo federal com a “saúde” dos bancos e do mercado financeiro, enquanto condena à fome milhões de famílias pobres que perderam renda durante a pandemia.

Enquanto Bolsonaro e Paulo Guedes torram o dinheiro do país a fundo perdido pagando juros aos banqueiros, a proposta de novo auxílio emergencial anunciada pelo governo retira o direito ao benefício de mais de 23 milhões de pessoas, além de diminuir o valor de R$ 600 para até R$ 375.

De fato, a maior parte dos beneficiários da nova rodada do auxílio (cerca de 20 milhões de pessoas) deve receber o valor mínimo de R$ 150,00. Esse valor é suficiente para comprar somente 23% da cesta básica em São Paulo, 29% em Belém e 31% em Salvador, de acordo com levantamento feito pelo Dieese. Outras 16,7 milhões de famílias, que possuem mais um integrante, receberão R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 350,00, menos que os R$ 1.200,00 pagos anteriormente.

A cada dia, o povo brasileiro está acreditando menos nas mentiras ditas por Bolsonaro na televisão e em suas redes sociais, e começa a despertar para o verdadeiro risco que é a continuidade de seu governo. Dele, não se pode esperar nada de humano. É um governo de fascistas, de banqueiros e generais a serviço dos interesses egoístas de uma minoria de super-ricos, o 1% da população que concentra praticamente toda a riqueza do país.

Por isso, quanto mais cedo nos livrarmos dessa canalha, mais rapidamente encontraremos uma saída para a crise que corresponda aos interesses da classe trabalhadora de viver em um país verdadeiramente justo e democrático, livre do vírus e da família Bolsonaro.

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