UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Manifestação encerra Eijaa em Caracas

Outros Artigos

Entre os dias 4 e 10 de agosto, na cidade de Caracas, capital da Venezuela, aconteceu a 23ª edição do Encontro Internacional da Juventude Antifascista e Anti-imperialista (EIJAA), que a cada dois anos reúne jovens revolucionários de diversos países na luta por um mundo novo e contra as intervenções imperialistas contra os povos e a juventude.

Estiveram presentes na Universidade Bolivariana da Venezuela delegações da Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, França, Inglaterra, Líbano, País Basco, Peru, República Dominicana, Turquia, Venezuela e Brasil. Temas como cultura, educação, meio-ambiente, lutas da juventude no mundo e a repressão aos movimentos sociais foram abordados, sempre tendo em vista a crise econômica do capitalismo que assola o mundo.

Muitas consequências da crise são comuns aos jovens destes diversos países: desemprego, aumento da repressão policial, queda na qualidade da educação, perda de perspectiva de futuro; aumentando consequentemente os índices de alcoolismo, consumo de drogas e de suicídios.

Contra tudo isso, uma grande quantidade de lutas tem sido protagonizada pela juventude nos últimos anos: greves pelo aumento nos investimentos da educação, lutas contra os cortes das áreas sociais, protestos contra as demissões e, de uma forma mais clara e decidida, a denúncia do imperialismo como o grande responsável pelos problemas sociais que assolam o mundo.

A delegação brasileira, formada por treze pessoas, se fez presente em todos os espaços do acampamento, levando questões importantes da conjuntura política do país: a campanha pela punição dos torturadores e assassinos da Ditadura Militar; a denúncia dos mais de 90 dias de greves das universidades federais; a mobilização crescente do movimento estudantil pelos 10% do PIB para a educação, etc.

As atividades culturais organizadas pelos próprios participantes dos diversos países foram uma grande oportunidade para apresentar a cultura popular, mostrando que também na cultura é preciso e possível combater o massacre da cultura imperialista que tenta anular a participação do povo nas manifestações artísticas.

O término do acampamento aconteceu com uma combativa manifestação que tomou as ruas de Caracas com palavras de ordem e muitas denúncias contra o imperialismo, somando-se ao espírito do povo venezuelano, que nos últimos anos vem travando uma grande luta pela soberania nacional com várias mudanças sociais promovidas pela grande mobilização popular e pelas ações do Governo de Hugo Chávez.

Rafael Pires,
coordenação da UJR

Conheça os livros das edições Manoel Lisboa

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias recentes