Emergem de certo esquecimento os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, quando dois aviões comerciais se chocaram contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Um estado de comoção tomou conta do mundo. O presidente dos EUA, George W. Bush, apressou-se em declarar “guerra ao terrorismo”, elegendo como alvo a Al Qaeda, organização chefiada por Osama Bin Laden, terrorista formado pela CIA para enfrentar os soviéticos que haviam ocupado o Afeganistão, em 1979.
No entanto, para muitos, o atentado às torres gêmeas não foi devidamente esclarecido. Várias questões duvidosas a seu respeito não foram respondidas, e até hoje pairam no ar como uma nuvem de fumaça a ameaçar o grande castelo de mentiras, assassinatos, chantagens, censuras e podridão moral que se transformou o governo imperialista norte-americano.
Contradições que revelam a verdade
Fruto das contradições que se acentuam atualmente entre Rússia e EUA devido ao bloqueio econômico imposto ao país após a anexação da Crimeia e o apoio aos rebeldes separatistas da Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin tem retomado a discussão sobre o atentado como barganha para frear os intentos norte-americanos na região.
Putin diz possuir imagens de satélite que demonstram que o governo Bush (e seus sucessores como cúmplices) está envolvido na morte de mais de 3.000 pessoas pelo único motivo de salvar a indústria bélica norte-americana do buraco em que se encontrava na época. Além disso, era necessário alavancar a indústria petrolífera estadunidense. O episódio serviu para devastar o Afeganistão a procura de Bin Laden e pilhar os milhões de litros de petróleo dos campos do Iraque, sob a acusação de que Saddan Hussein possuía armas químicas de destruição em massa. Bin Laden foi morto dez anos depois, e os imperialistas foram obrigados a admitir que mentiram sobre a existência de armas químicas de Saddan.
Em 2006, os jornalistas brasileiros Marcelo Csettkey e Marcelo Gil, após quatro anos de pesquisas, lançaram o livro Crime de Estado – A verdade sobre o 11 de setembro, e chegaram, naquela época, à mesma conclusão que está vindo à tona a partir do acirramento das disputas entre os estados imperialistas por mercados e posições militares estratégicas.
O que descobriram?
1) Os órgãos de inteligência norte-americanos (CIA, FBI, NSA, CSG), o Pentágono e a Casa Branca estavam amplamente informados, meses antes de 11 de setembro, da presença de terroristas ligados a Al Qaeda em território nacional e com objetivos claros de promover um atentado ao WTC. Três relatórios determinantes foram abafados, engavetados, ou mesmo adulterados, para que as investigações não fossem adiante.
2) O presidente do Egito, Hosni Mubarak, o ministro do Interior Afegão, Ahmed Wakil Muttawakil, e o Mossad (serviço secreto de Israel), alertaram o governo Bush sobre a possibilidade de atentados, sequestros de aviões e mortes em massa.
3) Nenhum dos quatro voos que mudaram de rota no dia 11 foram interceptados ou mesmo abatidos pelo sistema de defesa dos Estados Unidos, procedimento considerado obrigatório. Entre a decolagem do primeiro avião e o choque com a torre, houve um intervalo de mais de 30 minutos, tempo suficiente para a interceptação, aviso de retorno à rota original e tomada de decisão pelo alto comando para abatê-lo.
4) Apesar de a imprensa norte-americana ter acompanhado as investigações prévias e denunciado a omissão das autoridades, ela muda completamente seu comportamento e deixa de questionar o governo a respeito das investigações posteriores aos atentados, pois se submeteu à censura explícita do Estado, ganhando como recompensa a alteração da legislação que regula o mercado de comunicações no país, favorecendo o monopólio da mídia. Os principais beneficiados por essa medida foram os seis grandes conglomerados midiáticos ianques: Time Warner (CNN), CBS, Disney (ABC), General Eletric (NBC), Universal e Fox.
5) Da mesma forma, o Senado norte-americano se absteve de tomar as medidas necessárias frente aos relatórios e denúncias recebidas pela comissão estabelecida para estudar toda a situação. Conforme Deonísio da Silva, na apresentação do livro, “se, como disse Engels, ‘a ciência é a eliminação progressiva do erro’, a mídia parece empenhada, em momentos decisivos, na eliminação progressiva da verdade”.
Novas revelações
Recentemente, uma equipe de oito pesquisadores liderados pelo professor Niels Harrit, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca), comprovou a existência de explosivos altamente tecnológicos em amostras dos escombros das torres gêmeas e do prédio 7.
Essa descoberta pode explicar a queda livre dos prédios num processo de demolição implosiva controlada. Os aviões não poderiam derrubar as torres gêmeas devido à temperatura do combustível não ser suficiente alta para derreter aço. O impacto também não podia ter afetado a estrutura tal como afirmado pelo governo norte-americano, uma vez que o prédio foi projetado para suportar aviões daquele tamanho. Ferro derretido na base dos prédios ficou vivo por várias semanas. E por três meses, fotos infravermelhas de satélites mostraram bolsões de alto calor nas torres.
Além disso, o empresário Larry Silverstein, em 24 de julho de 2001, adquiriu todo o complexo do WTC, dois meses antes do “ataque”, e segurou os prédios em dois bilhões de dólares contra ataque terrorista, algo como todos sabemos um tanto incomum.
Como não se consegue sustentar uma grande mentira por muito tempo, além da ameaça de Putin, outras evidências da farsa que foi o 11 de setembro vão aparecendo e provando a tese de que o governo Bush foi mentor e articulador dessa barbaridade contra seu próprio povo e a humanidade.
Marcos Villela, Rio de Janeiro