O Presidente da República, Nicolás Maduro, disse neste domingo (05/07) que a principal tarefa de civis e militares é o de alcançar a independência econômica, ante a guerra que a direita empreende contra o povo através de monopolização, sobrepreço e especulação de produtos de primeira necessidade, a fim de gerar escassez e mal-estar na população e criar desestabilização.
“A principal tarefa deste momento da história é a independência econômica, independência tecnológica, libertar o nosso país das máfias, parasitas e de burgueses que sequestraram a economia do país para fazer o povo sofrer e ajoelhar nossa Pátria”, disse o chefe de Estado, no Paço dos Heróis, em Caracas, onde foi realizada a cerimônia principal, com um desfile pelos 204 anos da assinatura da Declaração de Independência.
Em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente venezuelano destacou que durante os 25 meses de seu mandato tem enfrentado constante guerra financeira, política, econômica, comercial, dentro do país e do exterior.
“Eles sequestraram a economia (…) e chantageiam com mais danos à economia”, advertiu, ao mesmo tempo ratificou que a união cívico militar não se renderá e conquistará a revolução econômica.
“Eu sei o que é sofrer com um povo, a tentativa de humilhar um povo com uma guerra econômica para que se ajoelhe, para que se renda, para que se entregue aos interesses imperiais”, disse. Maduro reafirmou o compromisso da Revolução Bolivariana para garantir o bem-estar do povo, mediante a defesa dos direitos fundamentais.
Mais cedo, através de sua conta no Twitter (@NicolasMaduro), Maduro ressaltou que 204 anos após a assinatura da Declaração de Independência da Venezuela “aqui está o Povo de pé, mais determinado que nunca a ser Livre e Soberano, pelo Caminho da Revolução de Bolívar e Chávez “.
O Chefe de Estado, também em seu Twitter, chamou esta data pátria como um “dia de definições sobre o caminho histórico da pátria”.
Profunda união cívico-militar
O presidente Maduro sublinhou que com a Revolução Bolivariana se está construindo uma pátria em que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e o povo trabalham unidos pelo país.
“Só a revolução construiu valores para a igualdade e o respeito mútuo, a convivência e a coexistência. Se ontem nós estávamos separados por escravismos e colonialismos de vários tipos, hoje estamos construindo uma união profunda para sempre”, expressou.Destacou que este 05 de julho,” 204 anos depois (da assinatura da Declaração de Independência do jugo espanhol) temos um longa caminho a percorrer, um árduo caminho a construir e temos novas vitórias a conquistar “. Maduro confirmou que a FANB está empenhada em proteger o povo venezuelano e a Revolução Bolivariana. “A Venezuela, homens e mulheres do povo da Venezuela, tem uma força armada para defendê-los, nosso povo está protegido por esta Força Armada”, destacou.
Ele também disse que “hoje temos uma nova Força Armada Bolivariana, com uma verdadeira doutrina bolivariana, temos um novo conceito de defesa e um espírito graças a Hugo Chávez, o líder militar mais importante que teve nossa pátria no século XXI e nos que estão por vir, depois de Simon Bolívar”.
O chefe de Estado sublinhou que a FANB representa a nova geração de libertadores, e é o povo venezuelano. “As Forças Armadas devem saber que o povo a admira, respeita-a, ama suas Forças Armadas, como amou o Exército de Libertadores que chegou triunfante a Caracas com Bolívar há dois séculos atrás”, disse ele.
“Sintamos a chama sagrada que sentiu nosso Libertador, esse orgulho de ser venezuelano, de ser patriota e venezuelano, de ser chavista autêntico, sintamos esse orgulho, a paixão que nos move”, insistiu.
Em relação ao desfile cívico-militar deste domingo, o Presidente Maduro disse que foi uma mostra de “disciplina, determinação e organização. Valeu a pena e vale a pena todo o esforço que fazemos para o poder militar da pátria seguir se consolidando”.
Ele aproveitou a oportunidade para felicitar a FANB em seu dia e elogiou seu caráter patriótico na defesa da soberania nacional. “Felicito-os, força de dignidade, de valores, de independência, viva a Força Armada Nacional Bolivariana”, expressou.
O presidente também felicitou o povo venezuelano por seu heroísmo, coragem e força para resistir, “pois tem sido o povo quem levou de um século a outro a carga mais pesada e hoje, tal como se disse na Assembleia Nacional, podemos comemorar que somos livres e soberanos “.
Via Voz Proletaria