Vivemos um momento de muitos retrocessos na nossa educação e no nosso país, onde cada vez mais os direitos dos trabalhadores e da juventude são atacados pelo governo golpista de Temer, Mendoncinha e dos banqueiros. A PEC 55, a Lei da Mordaça (Escola Sem Partido), a Reforma do Ensino Médio e da Previdência caracterizam os principais ataques à juventude e a classe trabalhadora e deixam explícita a intenção de manter a educação como uma mera fábrica de trabalhadores para trabalharem até morrer e gerar cada vez mais lucros para os patrões.
Diante dessa realidade, a Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas (Ares) realizou, no dia 05 de maio, o 1º Encontro Recifense de Grêmios, que conseguiu organizar e conscientizar os estudantes da importância de transformar a nossa educação.
O encontro contou com a participação do estudante Evandro José, presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe), Matheus Nascimento, diretor do DCE da UFPA e do Movimento Correnteza, Verônica Campos, representando a Gerência Regional de Educação (GRE), dos diretores da entidade e de dezenas de estudantes de todo Recife.
O encontro contou com a participação de mais de 50 estudantes representantes dos grêmios das principais escolas da cidade e construiu um importante debate sobre a Reforma do Ensino Médio e suas consequências, e a verdade por traz dessa verdadeira “deforma”, falando da importância de como se organizar nos grêmios e nas entidades e ocupar todos os espaços, para que o movimento estudantil possa enfrentar os retrocessos.
O primeiro estudante morto pela ditadura militar fascista de 64, Jonas José de Albuquerque, que foi gremista e fez parte da Ares (hoje é o patrono da entidade), foi lembrado no discurso do vice-presidente da entidade, Ícaro Luan, que também falou de todo o processo de criação e formação de um grêmio. “Nós, estudantes, precisamos ocupar todos os espaços e dizer que precisamos de uma educação que seja, de fato, transformadora e libertadora e lutar contra esse sistema que trata educação como comércio e os estudantes como mercadorias para gerar apenas lucro”, declarou Taylinne Mayara, presidente da Ares.
Thiago Anjos, Recife.
Otima matéria Companheiro.
As pessoas precisam de conscientização e formacao para uma boa luta de seus direitos como estudantes e futuros profissionais.