No último dia 30 de abril, o Governo Bolsonaro anunciou um bloqueio de 30% nas verbas de três universidades que foram palcos recentes de eventos do movimento estudantil: UFBA, UnB e UFF. Para ficar ainda pior, na noite deste mesmo dia, o governo anunciou que o bloqueio das verbas seria para todas as universidades e institutos federais, o que significa corte de bolsas, projetos de pesquisa, extensão e que várias instituições de ensino não vão conseguir funcionar até o fim do ano.
Imediatamente, os estudantes de todo o país começaram a se organizar para construir a resistência contra este ataque. Centenas de assembleias, manifestações e debates já foram realizados em todo o país. No Rio de Janeiro os estudantes deram seu recado na visita de Bolsonaro ao Colégio Militar na Tijuca. Os grêmios estudantis, a Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro (Aerj), a Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet) e outros movimentos mobilizaram cerca de três mil estudantes nas ruas do Rio de Janeiro. “Fizemos um ato histórico e deixamos claro que vamos resistir a qualquer ataque aos nossos direitos”, disse Henderson Ramon, tesoureiro da Aerj.
“A Fenet lançou, desde o final de 2018, após realizar seu Encontro Nacional, a campanha contra os ataques aos Institutos Federais: “Não fechem nossas escolas!”, realizando atos em vários estados. Desde fevereiro, a Federação denunciou o PL que propõe uma intervenção na organização e no funcionamento dos IFs. Agora, juntamente com o conjunto dos estudantes e dos grêmios, a Fenet está nas mobilizações contra os cortes de verbas encaminhados por Bolsonaro e seu ministro nota zero”, afirmou Marcos Alexandre, coordenador-geral da Fenet, em ato realizado neste dia 08, em Natal.
No dia 15 de maio, será realizada a Greve Geral da Educação. Diversas entidades de todo o país já estão convocando estudantes e trabalhadores para as ruas, somando ainda mais forças para a construção da Greve Geral contra a Reforma da Previdência, marcada para 14 de junho.
O Governo Bolsonaro só quer privilegiar os ricos. Quer fazer um desmonte da Previdência e cortar da Educação com a desculpa de reduzir gastos. Por outro lado, os grandes empresários devem bilhões de reais ao governo federal, os banqueiros recebem mais de 1 trilhão em juros da dívida pública e Bolsonaro nada faz para acabar com isso. Estes são os verdadeiros privilegiados.
No dia 15, vamos todos às ruas construir uma grande greve da Educação para barrar os ataques do milionário Bolsonaro, o presidente do banqueiros e dos generais.
Contra os ataques à Educação!
Tira a mão da minha Universidade!
Tira a mão do meu IF!
Caio Sad e Redação