Os dias 2 e 3 de outubro foram convocados como as 48 horas de paralisação da educação contra os ataques do governo Bolsonaro. Em diversas universidades do país, desde cedo, o dia foi de intensa atividade e mobilizações estudantis.
Amanda Bispo, Diretório Central de Estudantes da UFABC.
Fotos: Amanda Bispo e Jady Oliveira / Jornal A Verdade
O primeiro dia das 48h de paralisação pela educação foi cheio de atividades dos estudantes da Universidade Federal do ABC (UFABC). Pela manhã tanto no campus de São Bernardo como Santo André aconteceram mesas que trataram do futuro do desenvolvimento científico e tecnológico no contexto do governo do milionário Bolsonaro.
No período da tarde, os estudantes foram aos trens da cidade apresentar a universidade em seu caráter público, gratuito e a produção gerada dentro dela, bem como sua capacidade de transformar nossa realidade.
À noite aconteceu no campus São Bernardo um intervenção cultural seguida de uma debate sobre o orçamento da UFABC para 2020, o mesmo debate também aconteceu no campus de Santo André.
No decorrer de todo evento contamos com a participação ampla de diversos setores da universidade, que contribuíram com elementos de suas respectivas áreas, como a pró-reitoria de planejamento e desenvolvimento institucional, a coordenação do curso de políticas públicas, a coordenação da pós graduação, o vice-reitor, além dos atuais diretores da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE – SP) que estudam e atuam na UFABC.
A categoria dos Técnicos Administrativos aderiu à paralisação, assim como alguns professores. Entre a categoria discente, mais de 300 estudantes se envolveram nas atividades, demonstrando a importância do momento político e dizendo ao Governo Bolsonaro que não abrirão mão dos seus direitos.
Para amanhã (3), o DCE UFABC convocou, através das atividades realizadas na data de hoje e de amplas passagens em sala, os estudantes e trabalhadores da Universidade a participarem do ato que ocorrerá na capital em defesa da Educação, complementando as 48h de paralisação.
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