UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Só com luta revolucionária podemos ter uma sociedade livre

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Foto: Jornal A Verdade

Juan Machado, Rio de Janeiro

OPINIÃO – Na atualidade, mais de 20 milhões de pessoas passam fome; são pessoas como qualquer outra, que querem pelo menos ser tratados com humanidade. Dentro do Brasil, vemos pessoas catando lixo nas ruas, catando osso no açougue, que lutam para que seus filhos, suas famílias, tenham o mínimo. Isso é o liberalismo. Ser liberal nada mais é do que compactuar com a burguesia, com a barbárie, com a desigualdade, com a falta de humanidade.

O avanço de uma possível vitória social-democrata, não vai nos livrar do que ainda está por vir. Não vai fazer voltar à vida mais de 600 mil mortos pela pandemia da Covid-19. Não nos dará paz, não vai fazer com que “a mão invisível do mercado nos salve”, tampouco irá fazer voltar aqueles que são assassinados nas favelas, nas periferias, nos bairros, pois são “confundidos”. Marmita vira arma, guarda chuva vira arma, furadeira vira arma. A vida desses não voltarão.

Então, vem o questionamento: se não podemos compactuar com o liberalismo, qual a outra forma fielmente verdadeira que nos tiraria da barbárie, e nos traria a esperança de um lugar melhor? O marxismo-leninismo, o estudo, a divulgação do Jornal A Verdade, a derrubada do poder da burguesia, do capitalismo; a vitória do socialismo. 

Se trabalharmos em mudanças, na divulgação do Jornal A Verdade, na ida às escolas, nas comunidades, numa campanha ativa e combativa, certamente conquistaremos a nossa vitória. Todavia, sabemos que dentro do processo de construção do socialismo, haverá muito ardor e trabalho. Não devemos nos esquecer que trabalhamos apenas por nós, mas para que todos os trabalhadores consigam sorrir. Para que qualquer pessoa saiba que poderá voltar para casa sem ser alvejado por uma bala perdida da polícia. Lutamos para que a mulher possa, finalmente, ganhar a sua emancipação por completo. 

Tudo isso virá apenas no processo revolucionário. Nenhum social-democrata conseguirá o que a classe trabalhadora precisa. Por isso, devemos trabalhar cada vez mais para levar o socialismo aos quatro cantos do mundo. Nas ruas, nas praças, nas escolas, nas academias, nas periferias, nas favelas, em todo o lugar. Nos cabe essa missão, já que a social-democracia, quando questionada, prefere aceitar a derrota do que lutar.

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