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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Jornal A Verdade lança rede de apoiadores em São Paulo

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Nos dias 15 e 16 de abril, o jornal A Verdade realizou o evento de lançamento da REDE JAV em São Paulo. Durante o evento ocorreram oficinas de formação, o lançamento de um longa-metragem sobre as lutas de 2022, uma plenária final e uma festa de encerramento do evento.

Beatriz Behling e Pedro Silva | São Paulo


JORNAL – Durante seus 23 anos de história, o jornal A Verdade formou centenas de comunicadores populares a partir dos preceitos da agitação e propaganda socialista, dando voz, disputando a consciência e organizando a classe trabalhadora brasileira. 

“O jornal sempre teve seu conteúdo produzido pelos movimentos sociais e comunicadores formados pela luta popular, mas desde que a edição impressa se tornou quinzenal em maio do ano passado, foi preciso encontrar mais braços para construí-lo. Foi assim que iniciamos a criação da REDE JAV, para organizar comunicadores para construir a imprensa socialista e enfrentar a dura disputa ideológica contra a burguesia.” disse Cadu Machado, membro da redação de São Paulo.

A mesa de abertura do evento, “O fascismo pode ser derrotado? O papel da comunicação na luta contra o fascismo”, foi composta por Heron Barroso, da redação nacional do jornal, e Rabii Houmazen, exilado no Brasil por sua oposição ao regime monárquico do Marrocos. Foi discutida a ascensão do fascimos nos últimos anos e como barrá-la.

O primeiro dia do evento contou com seis oficinas formativas, cada uma com um tema específico. Durante a manhã foram ministradas oficinas sobre “Como escrever para o Jornal A Verdade”, por Felipe Annunziata (JAV) e Carla Castro (UP), “Fotografia como ferramenta de propaganda política”, por Jorge Ferreira (JAV) e Erik Rifonas (REDE JAV), e “Design e ativismo”, por Matheus Nunes (UJR).

No segundo período do sábado foram ministradas as oficinas de “Produção de roteiro”, por Jacidio Junior, redator da Substrato Filmes, “Captação e edição de áudio/som”, com Cesar Antunha (JAV) e Pedro Silva (Antifacast), e sobre “Narrativa na mídia e redes sociais”, ministrada por Ana Neves, do coletivo Soberana. 

As oficinas continuaram no domingo pela manhã com o camarada Hugo Bonzago, também do coletivo Soberana, ministrando a oficina de “Produção e divulgação audiovisual com celulares” e a oficina sobre “Produção de filmes com baixo orçamento”, apresentada por Gustavo Coruja, também do jornal, e Tati Bornato, da UP.

“Nossa rede aqui em São Paulo já conta com 100 membros comunicadores, comprometidos diretamente com o jornal, e outros associados, com afinidades políticas e ideológicas, divididos em quatro núcleos: audiovisual, fotografia, redação e design. Os núcleos ajudaram a organizar as oficinas e o evento, aprimorando sua técnica, tendo sempre como fundamento a luta de classes” disse Bia Behling, coordenadora geral do evento.

Na noite de sábado (15), ocorreu a pré-estreia do filme “Eu não sei como acabar com isso”, dirigido por Gustavo Coruja e Vitor Colibri, membros do núcleo de audiovisual da REDE JAV. O longa-metragem trata sobre a luta para barrar o avanço da extrema direita e derrotar Jair Bolsonaro em 2022. O público lotou o Teatro Heleny Guariba, na Praça Roosevelt, para prestigiar o trabalho dos camaradas.

Durante o debate, Vivian Mendes, presidenta da Unidade Popular em São Paulo, enfatizou que “a classe trabalhadora precisa de produções que disputem a narrativa com o fascismo e cobrem a punição de Bolsonaro e seus cúmplices”. 

No domingo, foi realizada a plenária final para discutir as tarefas da rede do próximo período. Claudiane Lopes, membra da Redação Nacional do jornal, saudou as lideranças dos movimentos sociais que constroem JAV que estavam presentes, como Biana Politto (MLC), Julia Soares (Olga) e Davi (MLB), destacando sua importância para esses 23 anos do JAV. 

A mesa de encerramento também contou com a participação de apoiadores importantíssimos para a luta, como Pedro Silva (Ação Antifascista São Paulo) e Terça (Soberana), discutindo as tarefas da comunicação socialista na atual conjuntura. A atividade se encerrou com falas do plenário e todas as propostas apresentadas foram aprovadas por unanimidade.

Reinilson Filho, coordenador da REDE JAV, defendeu: “Precisamos apoiar a construção da REDE JAV em outros estados e aumentar nossa agitação e propaganda, disputando a consciência política e ideológica da classe trabalhadora. Não podemos sair daqui sem discutir também o papel da rede no aumento da venda de jornais em São Paulo e na divulgação do programa da revolução socialista brasileira”.

O lançamento foi um sucesso, formando comunicadores populares para atuarem na luta contra o fascismo e por um mundo mais justo e igualitário, além de demonstrar a força da esquerda revolucionária e de nosso jornal

Matéria publicada na edição nº269 do Jornal A Verdade.

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