Para a maioria dos estudantes, o chamado “Novo Ensino Médio” não trouxe nenhuma melhoria real e, por isso, deve ser revogado imediatamente.
João Vitor | Coordenador geral da FENET
JUVENTUDE – No último dia 26 de maio, mais de 150 representações estudantis de entidades municipais, regionais, estaduais e nacionais foram convidadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o 1º Encontro Nacional de Educação com o objetivo debater a situação da educação no país e, principalmente, a reforma do Ensino Médio.
No encontro, a Federação Nacional de Estudantes de ensino Técnico (Fenet) se posicionou contra a reforma, que tem afetado e precarizado mais ainda a educação em todo o país. De acordo com Adriane Nunes, diretora da Fenet, com a reforma do Ensino Médio “tem aumentado a evasão escolar e a falta de segurança nas escolas, os professores continuam recebendo baixos salários e a qualidade do ensino diminuiu”.
Para a maioria dos estudantes, o chamado “Novo Ensino Médio” não trouxe nenhuma melhoria real e, por isso, deve ser revogado imediatamente. Essa posição foi defendida com firmeza pela Fenet, Aerj, Uespe, Ames-BH, Ares-ABC, Uesb, Ames-Salvador, Ufes e a Uesp, que também criticaram a proposta de arcabouço fiscal do governo, que representa um novo teto de gastos para investimentos na Educação.
Os estudantes aproveitaram o evento para entregar ao MEC uma carta proposta da Fenet, onde são apresentadas as posições das entidades e grêmios estudantis do ensino técnico sobre a reforma do ensino médio, além de um pedido de audiência com o ministério para debater a situação da educação hoje.
Matéria publicada na edição nº 273 do Jornal A Verdade.