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domingo, 22 de dezembro de 2024

DCE Mário Prata realiza ato na posse da nova reitoria da UFRJ

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O DCE Mário Prata esteve presente na posse da nova reitoria da UFRJ. Demais diretores do DCE e militantes do Movimento Correnteza aproveitaram o espaço para reivindicar a construção de uma universidade mais democrática e comprometida com a permanência dos estudantes.

Andrei Rodrigues | Rio de Janeiro


EDUCAÇÃO – Nesta sexta-feira (4), o DCE Mário Prata esteve presente na posse da nova reitoria da UFRJ. Demais diretores do DCE e militantes do Movimento Correnteza aproveitaram o espaço para agitarem também, por meio de cartazes, as reivindicações mais latentes dos alunos da UFRJ.

Em uma cerimônia permeada por muito requinte, a diretora Giovanna Almeida foi chamada a falar pela entidade e teve a oportunidade de convidar a nova gestão de Roberto Medronho para a construção de uma universidade mais democrática, comprometida com a permanência dos estudantes, especialmente os estudantes pobres e os trabalhadores. 

Ao final de sua intervenção, a estudante pôde entregar uma carta redigida pelo DCE com demandas da universidade hoje a ser encaminhada ao Ministério da Educação.

O DCE Mário Prata reivindicou mais bolsas e auxílios o BUU intermodal e intermunicipal, a implementação das cotas trans, a revogação imediata do Novo Ensino Médio, a melhora da estrutura e da acessibilidade e a garantia da permanência na universidade.

O chamado que o DCE faz para a edificação de uma alternativa mais democrática e paritária de inclusão dos estudantes nos espaços de decisão da universidade não vem do nada. A nova reitoria assume e reivindica o legado da gestão de Denise Pires de Carvalho, um período marcado pelo silenciamento dos estudantes e pela dificuldade de diálogo com o corpo discente.

Seja em um Centro Acadêmico, seja em uma reitoria, a democracia, a luta combativa e a independência em relação a governos e indivíduos são o único caminho para a construção de uma universidade onde permanecer seja regra e não a exceção. É preciso avançar no sentido de ampliar a participação estudantil nos conselhos das instituições e espaços de decisões. Por mais mais bolsas estudantis, restaurantes e moradias universitárias, mais investimentos, mais vagas e estrutura decente na universidade.

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