No dia 31 de agosto, houve a reinstalação de uma placa em homenagem a Cândido Pinto. Já em 4 de setembro, foi celebrado o Dia do Heroísmo Revolucionário, em memória de líderes do Partido Comunista Revolucionário (PCR) mortos na ditadura.
Redação
Nos últimos dias de agosto e nos primeiros dias de setembro, foram realizadas várias atividades em Pernambuco em torno da 13ª Edição da Semana da Anistia, promovida pelo Comitê Memória, Verdade, Justiça e Democracia de Pernambuco, em parceria com o Centro Cultural Manoel Lisboa e outras entidades e movimentos, como UEP, Uespe, Movimento Correnteza, Seepe, MLC, MLB, UJR, Movimento Olga Benario.
As atividades aconteceram nas cidades de Recife, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, em faculdades, escolas, sindicatos e com atos públicos. O dia 31 de agosto foi marcado pela reinstalação da placa oficial que sinaliza Cândido Pinto, há época do golpe de 1964, presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), como nome da ponte sobre o rio Capibaribe, no bairro da Torre, na capital.
Heróis da resistência
No dia 04 de setembro de 1973, Manoel Lisboa de Moura, principal dirigente do Partido Comunista Revolucionário (PCR), foi assassinato nos porões da ditadura militar após 19 dias das mais bárbaras torturas. Assim, esta data foi transformada no Dia do Heroísmo Revolucionário, estendendo as homenagens a Emmanuel Bezerra dos Santos, Manoel Aleixo da Silva (mortos em 1973), Amaro Luiz de Carvalho (morto em 1971) e Amaro Félix Pereira (desaparecido entre 1971 e 1972), todos também dirigentes do PCR. Neste ano, o dia foi celebrado em vários estados do Brasil com debates, plenárias, atos político-culturais, panfletagens e brigadas do jornal A Verdade.