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sábado, 21 de dezembro de 2024

Brigadas de terça-feira impulsionam a UJR em Santa Catarina

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Implementação da brigada da UJR às terças-feiras está trazendo frutos para a organização da juventude de Santa Catarina. Mais de duzentos jornais foram vendidos na última quinzena, com as ideias do socialismo sendo apresentadas para jovens e estudantes de todo o estado

Bia de Assis e Maria Isabel Ruckl*


No último período, o estado de Santa Catarina consolidou a política nacional das brigadas de terça-feira da juventude, mesmo enfrentando muitos desafios. No início, as brigadas iniciavam com atrasos, sem estrutura como banquinhas e megafones e nem mesmo contando com a presença de toda a militância. Ou seja, a atividade estava longe de atingir completamente o potencial revolucionário que possui a União da Juventude Rebelião (UJR), a juventude de Che Guevara.

O avanço nas brigadas aconteceu após muita luta política com a juventude, através do estudo da teoria marxista-leninista, leitura das matérias do jornal A Verdade e debates em reuniões. Além disso, o planejamento cauteloso dos secretários de agitação e propaganda, junto ao trabalho de organização, permitiu que crescêssemos nossas brigadas. Traçamos metas de jornais vendidos e contatos coletados, fizemos finanças para garantir bandeiras e megafones e encomendamos novas camisetas para a militância. Também mapeamos os locais e fizemos a ampliação de horários para a brigada de terça, o que possibilitou uma participação maior do conjunto da nossa juventude.

Outra questão importante foi a estadualização da nossa brigada. Antes, o dia nacional de vendas do jornal acontecia apenas na capital Florianópolis, o que não incentivava os camaradas de outros municípios, como Chapecó e Camboriú, a organizar a propaganda do socialismo entre os estudantes. O problema foi superado através da melhora do trabalho de organização e, na última terça-feira (24/9), a Brigada da UJR aconteceu em todas as cidades onde temos nossa militância. 

Mas qual é a importância da brigada de terça da juventude?

As terças-feiras após os sábados de brigada nacional do Jornal A Verdade são dias em que os militantes da UJR devem se dedicar apresentar aos estudantes sua linha política e a defesa do poder popular e do socialismo em seus locais de atuação, como escolas e universidades. Em Santa Catarina, através de uma profunda luta política, nossa militância compreendeu e se convenceu da importância desse dia e fomos capazes de crescer.

No dia 24/9, a brigada de terça aconteceu pela primeira vez em 5 municípios catarinenses (Florianópolis, Itajaí, Chapecó, Camboriú e Blumenau), sendo realizada em escolas, Institutos Federais e universidades públicas e particulares. Um dos principais locais foi a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde vendemos mais de 80 jornais para os estudantes em dois campi diferentes. Montamos grandes banquinhas com as Edições Manoel Lisboa, música para atrair mais estudantes e megafone para nossa militância realizar as agitações de denúncias sobre condições dos estudantes na Universidade. 

Outro ponto importante da brigada de terça em Santa Catarina é a Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), uma universidade paga de Blumenau, município em que um relatório do Conselho Nacional de Direitos Humanos denunciou a existência de 63 células nazistas. Fazer a brigada nesse espaço nos permite apresentar uma perspectiva de luta para os estudantes, além de conhecer mais pessoas que queiram se organizar com a UJR em Santa Catarina para acabar de vez com o nazifascismo. 

A militante da UJR e estudante da UFSC, Beatriz Sell, deu exemplo de como é possível planejar nossas terças para participar mais e melhor das brigadas. A companheira reorganizou seu turno de trabalho, aproveitou para apresentar o jornal A Verdade nos intervalos de sua aula e ainda participou de diferentes pontos de brigada. “Eu entendo a importância de participar das brigadas, pois é a principal forma de chegar nas massas, o que é fundamental para construir a revolução”, afirma Beatriz, que sozinha vendeu mais de 20 jornais. 

Ao fim do dia, totalizamos a venda de 222 jornais, superando nossa própria meta inicial de 200 jornais. Apresentamos a UJR e o socialismo para um enorme número de estudantes e pegamos mais de 20 contatos de pessoas interessadas em conhecer mais sobre nossa juventude e nossa atuação através do Movimento Correnteza e do Rebele-se. 

Para a próxima quinzena, momento em que comemoraremos a publicação da edição de número 300 do jornal A Verdade, devemos superar essa meta e apresentar para ainda mais estudantes a possibilidade de construirmos, pelas nossas próprias mãos, a sociedade que libertará nosso povo desse sistema opressor. Como diz Che Guevara, “ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. 

*Bia de Assis e Maria Isabel Ruckl fazem parte da União Juventude Rebelião (UJR) em Santa Catarina

Uma versão resumida desta matéria foi publicada na edição impressa nº 300 do jornal A Verdade

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