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sábado, 26 de outubro de 2024

Estudantes do CEEP João Faustino ocupam Secretaria de Educação

Estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) João Faustino, na Zona Oeste de Natal, ocupam Secretaria Estadual de Educação na quarta-feira (23) em denúncia ao descaso em que se encontra a estrutura da escola.

João Romeu | Redação RN


EDUCAÇÃO – No dia 23 de outubro, estudantes do CEEP João Faustino, escola técnica localizada na zona oeste de Natal, ocuparam a Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte reivindicando melhorias na escola. Junto com a Federação de Estudantes em Ensino Técnico (FENET) e a União Estadual de Estudantes Potiguares (UESP), o Grêmio Estudantil Revolução organizou a ocupação. Buscando diálogo com o Governo do Estado, os alunos se organizavam para denunciar o descaso em que se encontra, especialmente, a estrutura da escola.

Após anos sem reformas, os laboratórios se encontram em condições precárias, há vários focos de infiltrações, mofo e espaços sem estrutura para uso estudantil. A falta de estrutura prejudica a execução das aulas e os estudantes relatam a falta de professores para ministrar as matérias do técnico. Assim, os alunos encontraram na luta coletiva a resposta mais clara para solucionar essas questões: ocupar e se fazerem ser ouvidos.

Diante disso, o subsecretário de educação recebeu os estudantes junto com outros servidores. A Secretária Estadual não compareceu à reunião, e, segundo servidores presentes, já estava ciente da ocupação organizada pelos alunos do CEEP. Ainda assim, indignados, os estudantes não abaixaram a cabeça e denunciaram todos os problemas que vêm enfrentando, cobrando uma resposta da secretaria.

O caminho é a luta!

Lillith Aguiar, presidenta do grêmio e diretora da FENET, declarou: “Estamos cansados! Chega de estrutura precária, chega de professores e estudantes expostos a mofo diariamente, de tomadas e eletricidade expostas, de teto do banheiro caindo na cabeça dos alunos, espaços de higiene e esportivo inutilizáveis e chega da diminuição e debilitação do ensino técnico e público.”

Portanto, esse ato surge como um grito de socorro. A juventude organizada não irá mais aceitar que as escolas sejam sucateadas pelos cortes e falta de estrutura. Por isso, é fundamental fortalecer a FENET e o Movimento Rebele-se, lutando, fundando e fortalecendo cada vez mais grêmios para impulsionar um movimento estudantil em defesa do ensino público. 

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