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domingo, 5 de outubro de 2025

Frente Negra Revolucionária (FNR) realiza sua primeira plenária nacional

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A Frente Negra Revolucionária (FNR) realizou no último 13/03/25 sua primeira reunião nacional. Além de contar com representantes de todos os estados, o encontro orientou e debateu as próximas ações da FNR no país, reafirmando a luta contra o racismo e pelo socialismo no Brasil.

 Clóvis Maia| Redação Pernambuco


 

LUTA POPULAR- No último 17 de março de 2025 a Frente Negra Revolucionária realizou a sua primeira reunião nacional para debater junto a militância as próximas ações da Frente no país, a organização nos estados e tirar as dúvidas e as orientações. Com um caráter interno, a plenária contou com a participação de representantes de todos os estados do país, algo que reforçou a força da Unidade Popular e o acerto da política em criar a FNR. A reunião iniciou com um informe de conjuntura feito por Samara Martins, vice-presidenta da UP e membra da comissão nacional provisória da FNR. Ela destacou que o combate ao fascismo está na ordem do dia. Quando ocorre uma política fascista quem mais sofre é o nosso povo preto. Quando temos uma crise, é a periferia quem é mais atingida. E isso é estruturado, é pensado para ser assim”.

Em seguida, Mari de Minas, apresentou um informe de organização explicando como os diretórios estaduais, municipais e as comissões provisórias da FNR nos estados serão importantes para enraizar a Frente Negra em todos país, travando lutas concretas, organizando os contatos que desejam ingressar na FNR e fazer a agitação e propaganda em torno da luta do socialismo. Para isso, o Jornal A Verdade vai ser um instrumento fundamental.

Em seguida foi aberta as falas para as representações dos atados, que reforçaram o caráter combativo e a responsabilidade histórica da militância negra da Unidade Popular por ter criado a FNR em um momento tão importante e urgente para a conjuntura nacional e a luta antirracista no Brasil.

Com um calendário de participação nas jornadas de lutas contra a escala 6X1, a denuncia da repressão nos anos de chumbo, que prendeu, torturou, sequestrou e matou diversas lideranças negras de nosso povo, a exemplo de Manoel Aleixo, nosso patrono, cujo corpo até hoje não foi encontrado e uma grande agitação no primeiro de maio marcarão as lutas nos próximos períodos, culminando com  grandes atos de lançamento da FNR nos estados no dia 13 de maio, para lembrar que não foi a princesa Isabel quem pôs um fim da escravidão oficial em nosso país e sim a luta de nomes como Zumbi e Dandara e que ainda há muito a ser feito em nosso solo, até libertarmos toda a nossa classe trabalhadora. Foi com essa disposição e sentimento que fundamos a FNR e é assim que seguiremos construindo a mesma em cada local de nosso país.

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