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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Retomar o 1º de Maio classista e revolucionário

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Enquanto as centrais sindicais se dedicam a fazer shows despolitizados, churrascos, sorteios de carros e afins, tentando frear a luta dos milhões de explorados no Brasil, o MLC apontou para que o Dia Internacional da Classe Trabalhadora fosse marcado como uma data de lutas e reivindicações.

Vanieverton Albuquerque | Coord. Nacional do MLC


TRABALHADOR UNIDO – O 1º de Maio é uma data histórica da classe trabalhadora, arrancada pelos heróis de Chicago assassinados pelo governo dos EUA, em 1886, numa greve pela redução da jornada de trabalho.

O Movimento Luta de Classes (MLC), a Unidade Popular (UP), o Partido Comunista Revolucionário (PCR), a União da Juventude Rebelião (UJR), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), o Movimento de Mulheres Olga Benario e a Frente Negra Revolucionária (FNR) realizaram atos construindo um 1º de Maio combativo, classista e revolucionário.

Atos em todo país

De Norte a Sul do Brasil, trabalhadores, estudantes, mulheres, moradores dos bairros populares, ocuparam ruas para denunciar o injusto sistema capitalista e chamar a população para lutar pelo fim da escala 6×1, defendendo a imediata redução no preço dos alimentos e o aumento de 100% do salário mínimo. Ergueram bem alto a bandeira do socialismo, fazendo tremular o estandarte da libertação dos oprimidos e oprimidas.

Em Joinville (SC) (ver matéria abaixo), após ato realizado na manhã do dia 1º de maio, os operários metalúrgicos da Tupy decidiram entrar em estado de greve e reivindicar o fim da escala 6×1 e aumento real dos salários. No Rio de Janeiro e em São Paulo, centenas de lutadores e lutadoras ocuparam as ruas em passeata.

Em João Pessoa (PB), trabalhadores da limpeza urbana cruzaram os braços por horas, enquanto debatiam os rumos da sua campanha salarial. Em Recife (PE), ocuparam mercados públicos conclamando os trabalhadores a retomarem seu dia de luta contra os patrões e os governos de plantão que servem aos interesses dos ricos.

Também houve manifestações, panfletagens e agitação em mais de 40 cidades que denunciaram os crimes cometidos pela ditadura militar e os golpistas de ontem e de hoje. 

Agitação socialista

Enquanto as centrais sindicais se dedicam a fazer shows despolitizados, churrascos, sorteios de carros e afins, tentando frear a luta dos milhões de explorados no Brasil, o MLC apontou para que o Dia Internacional da Classe Trabalhadora fosse marcado como uma data de lutas e reivindicações. Em todos os atos, a militância priorizou a agitação socialista, defendendo a necessidade da superação deste sistema baseado na exploração da classe trabalhadora.

Assim tem sido em vários países do mundo, inclusive com enfrentamentos contra as forças de repressão policial. Aqui no Brasil, não nos deteremos enquanto não retomarmos o nosso 1º de Maio com atos por todas cidades, exigindo que toda a riqueza produzida pela classe operária seja usada para garantir o direito a uma vida justa, digna e feliz, que só será plenamente realizada na sociedade socialista.

Matéria publicada na edição 313 do Jornal A Verdade.

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