O ministro fascista da segurança israelense, Itamar Ben Gvir, defendeu abertamente a pena de morte contra os palestinos, ilustrando a brutalidade do regime sionista.
Felipe Annunziata | Redação
INTERNACIONAL – Foi com um rosto sorridente enquanto mostrava prisioneiros palestinos ajoelhados e com as mãos para trás que o ministro da segurança israelense, o fascista Itamar Ben Gvir, falou: “Veja, todo mundo no chão, o mínimo de condições. Olhe para a cela, tire fotos, nós tiramos tudo que eles tinham, mas precisamos de uma coisa: pena de morte para os terroristas!”.
A humilhação pública é apenas uma das táticas do regime sionista em relação ao povo palestino. À medida que os combates paralisaram com a trégua de 10 de outubro, Israel libertou cerca de 2 mil palestinos e entregou os corpos de cerca de 250. Todos traziam consigo sinais físicos e relatos de tortura e maus tratos. Nas masmorras sionistas permanecem presos 9 mil palestinos, sendo centenas de crianças.
“Eles nos atacaram e começaram a nos espancar, me arrastaram e jogaram no capô do veículo. Um deles me disse: “você vai morrer”. Eles nos levaram para uma base militar e começaram a derramar energético e cerveja em nós, jogaram água gelada e apontavam o ventilador. Continuaram a nos espancar, a cada minuto um soldado vinha nos bater. Um deles vinha com um objeto afiado. Eles nos despiram todos”, afirmou Fida Salameh, jovem palestino do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia.
Israel rompe cessar-fogo
Enquanto mais provas dos campos de tortura do sionismo continuam a aparecer, Israel quebra diariamente o chamado cessar-fogo em Gaza. No último dia 19 de outubro, um bombardeio israelense assassinou 11 pessoas da mesma família, sendo 7 delas crianças.
A ajuda humanitária ainda entra de forma insuficiente. Apesar de tudo isso, os palestinos continuam a resistir e a tentar retornar para suas casas. O povo de Gaza, determinado a não deixar ocorrer uma nova limpeza étnica, como a que ocorreu em 1948, volta para os escombros e tenta reorganizar a vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 mil palestinos estão gravemente doentes e precisam de tratamento urgente fora da Faixa de Gaza. Dos 36 hospitais que existiam, apenas 14 ainda funcionam, todos de forma parcial e sem condições de atender essas pessoas.
Matéria publicada na edição nº324 do Jornal A Verdade.