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sábado, 23 de novembro de 2024

Por um 1º de Maio combativo e classista

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Com a participação de servidores federais e estaduais, petroleiros, operários navais, professores e trabalhadores da construção civil e de tecnologia da informação, o Movimento Luta de Classes – MLC, realizou, no dia 9 de março, no Rio de Janeiro, seu I Encontro Estadual de 2013.

Após assistir ao vídeo “Maio, Nosso Maio” e debater o editorial do jornal A Verdade, nº 148, que trata da violência da burguesia contra o povo, os militantes do MLC realizaram um intenso debate sobre a situação dos trabalhadores, levando em conta, em especial, que essa violência não se caracteriza apenas pela violência física. A burguesia usa de todo seu arsenal para violentar os explorados, desde a fome até o roubo dos sonhos dos nossos filhos, passando também pelo roubo das datas históricas de nossas lutas e vitórias, realizando assim uma violência cultural e ideológica.

Depois de constatar toda essa rede de barbaridades, foi unânime a decisão do Encontro de construir um 1º de Maio combativo e classista e resgatar o verdadeiro significado dessa data. Para Victor Madeira, militante do MLC e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), “A descaracterização do 1º de Maio dos trabalhadores tem sido levada a cabo não apenas pelos patrões, para impedir que os trabalhadores reconheçam abertamente quem são seus algozes”.

Já para Carlos Roberto Maria (Formigão), presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Naval (Sintnaval), “eles tentam de toda forma violentar nosso corpo e consciência, nos fazem passar fome e ter nossos corações destruídos, por muitas vezes não ter o pão para alimentar nossos filhos. Não tem nada pior do que ver seus filhos com a roupa furada, o sapato gasto e não poder fazer nada. O pior é quando descobrimos que nossa marmita é o banquete do patrão e que tudo que produzimos vai para o bolso dele. Por isso, estamos corretos em construir o 1º de Maio de luta. Tenho certeza de que vai dar certo”.

Logo depois desse debate e da unanimidade dos presentes decidir realizar uma passeata no dia 30 de abril, foi eleita uma comissão organizadora para levantar estrutura e dialogar com outras forças de esquerda e progressistas para construirmos juntos o 1º de Maio.

No segundo ponto da pauta do encontro, debatemos as campanhas salariais em curso e a construção das oposições. Elegemos como pontos prioritários e unitários para as campanhas salariais, em todas as categorias em que o MLC atua, as lutas “Pela anulação da Reforma da Previdência”, “Contra o Acordo Coletivo Especial – ACE” e “Contra os leilões do petróleo brasileiro”. Decidimos, ainda, participar da Marcha a Brasília, no dia 24 de abril. Também foi aprovado um apoio maior e decidido à oposição do Sindpd-RJ.

O último ponto foi a convocatória de seu Congresso Estadual. Por unanimidade, todos os membros presentes aprovaram a data de 1º e 2 de junho para a realização do congresso.

Com muita disposição e consciência, os militantes do MLC encerraram seu I Encontro de 2013 convocando o II Encontro para o próximo dia 13 de abril.

Vanieverton Albuquerque,militante do MLC. 

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