Em uma rotina que mistura panfletagens, visitas a fábricas e feiras, e organização de brigadas, a militância de Carpina demonstra seu compromisso com o...
João Gabriel | São Paulo
JORNAL - Em homenagem a Sarah Domingues, militante do Partido Comunista Revolucionário (PCR), assassinada no dia 23 de janeiro, em Porto...
Para dar continuidade aos relatos dos brigadistas do jornal A Verdade, iniciados na edição nº 280, trazemos mais alguns compartilhados ao redor do país.
Queops...
Danilo Freire | São Paulo
IMPRENSA - É inegável: as nossas organizações passaram por um grande crescimento nos últimos anos. Uma conquista significativa, fruto dos...
O jornal A Verdade, além de um agitador e propagandista, é, também, um organizador coletivo. É através do jornal que se centraliza a linha política de diversos lutadores e lutadoras sociais em todo o país; a brigada do jornal passa, então, a ser um instrumento essencial de organização política.
Cabe aos trabalhadores, além de continuar sua organização pautada na solidariedade de classe, para combater o avanço da fome e da miséria, impulsionar cada vez mais as lutas em defesa de um salário digno e de direitos sociais.
A ilustre fala de Elis Regina, utilizada com o intuito de driblar a censura presente na Ditadura Militar brasileira (1964-1985) e homenagear um companheiro, faz referência ao sociólogo brasileiro Edival Nunes Cajá, que foi sequestrado por agentes da ditadura e torturado no cárcere. Cajá é símbolo de luta e permanece, mais de 40 anos depois, construindo o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Também é presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa.
Mesmo com as dificuldades surgidas com a pandemia, como o isolamento social, o Jornal A Verdade foi impresso e distribuído por todo o país. Neste período, as brigadas nos trens e praças deram lugar ao porta a porta nos bairros, à abordagem individual nas filas da Caixa Econômica, nos pontos de ônibus, feiras de rua e ao trabalho em conjunto com a rede de solidariedade do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Toda uma logística de distribuição foi montada para garantir que todos os militantes, colaboradores, leitores e assinantes do jornal continuassem recebendo A Verdade em casa.
Mais uma prova de que com dedicação, disciplina, planejamento e comprometimento é possível transformarmos a realidade, ainda que de forma limitada pelas circunstâncias. Também, para nós, ficou o aprendizado de que apenas coletivamente as coisas são palpáveis e realizáveis. Nessa jornada de solidariedade, tivemos o apoio também da União da Juventude Rebelião (UJR), que vem contribuindo para o processo de formação e promoção dos direitos da juventude na Uesc.