Em cinco anos, mais de 800 mulheres foram atendidas diretamente, o que se traduz na formação de uma rede de apoio para mais de 3.200 pessoas, entre crianças e demais familiares.
Esse cenário faz com que nós, mulheres, tenhamos um papel imprescindível para exigir nossos direitos e encontrar, através da solidariedade de classe, alternativas para sobrevivermos, em meio a tantos ataques.
O objetivo do governo israelense é se utilizar da pandemia para aprofundar a opressão sobre a população palestina, promover um genocídio e fortalecer a ocupação militar sobre os territórios que pertencem historicamente ao povo palestino.
O principal desafio das forças revolucionárias nas eleições de fevereiro esteve, portanto, diretamente ligado à necessidade de expressar na luta eleitoral a luta de rua que ocorreu no ano anterior.
A Comissão da Ocupação se reuniu várias vezes, fez plenárias com as famílias e, para surpresa geral, a secretária de Habitação informou que o então prefeito, Luciano Cartaxo (PV), havia decidido não contemplar mais as famílias do MLB.
Trata-se de uma luta histórica, a ser realizada todos os dias por trabalhadores em todas as esferas da sociedade, em que cada passo à frente significa uma conquista, um novo direito, um sonho mais próximo de ser realizado.
O MLB retomou a campanha de solidariedade às famílias atendidas pelo movimento e no mês de fevereiro de 2021, que levantou 280 cestas básicas doadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Instituto Federal de Alagoas (Sintietfal).
Para a manutenção da opressão sobre o povo trabalhador interessa também esta divisão em territórios, dominados por diferentes grupos. Mas, é necessária a reflexão das moradoras e moradores de favelas de que são todas e todos iguais na divisão de classe e que a união e organização são a única saída para evitar mais tragédias como esta.
Enquanto o povo padece de fome, o presidente Jair Bolsonaro e sua corja gastam mais de R$ 1,8 bilhão do dinheiro público em alimentos, 15 milhões de reais somente em leite condensado.