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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Estudantes se mobilizam para mudar a Ubes

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No início do ano o governo cortou R$ 3 bilhões da educação para garantir mais R$ 50 bilhões para os pagamentos dos juros da dívida interna; foi uma medida absurda e drástica, pois o gasto com a educação no Brasil representa apenas 2,88% do total do Orçamento da União.

Enquanto isso, continua grave a situação das escolas do nosso país: baixos  salários para os professores – como demonstram as greves em vários Estados –, estrutura precária e merenda de baixa qualidade.

Segundo Carolina Sarmento, Coordenadora Geral da Fenet e militante da UJR, “é preciso modificar as prioridades no Brasil; a educação só é prioridade na campanha eleitoral, depois é desprezada pelos governantes”.

Mas em meio a esse caos na educação, a diretoria majoritária da Ubes não move uma palha contra o corte de verbas nem contra o avanço da privatização da educação. Na realidade, várias bandeiras históricas dos estudantes estão sendo abandonadas em troca de uma política de bajulação do governo. Prova disso é o silêncio e a cumplicidade da entidade diante dos criminosos leilões do petróleo brasileiro realizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), ou o apoio ao novo Código Florestal, do deputado Aldo Rabelo (PCdoB) e da senadora Kátia Abreu (DEM), que anistia os responsáveis pelo desmatamento e favorece o agronegócio.

Para Carlos Henrique, presidente da Aerj, diretor de escola técnica da Ubes e militante da UJR,  “a defesa do ponto de vista de que as riquezas do nosso país devem servir aos interesses do povo sempre foi uma marca da Ubes e não podemos aceitar essa traição aos interesses dos estudantes; e que se priorize a defesa do governo em vez dos interesses do povo brasileiro”

“Este ano se completam 30 anos da reconstrução da Ubes desde que a entidade foi proibida pela ditadura militar. A organização e a rebeldia dos estudantes secundaristas sempre amedrontaram os poderosos do nosso país, não podemos deixar que tudo isso seja pisoteado, completa Gabriela Valentim, dirigente da Ares do ABC de São Paulo.

Construir uma Ubes de luta

É impossível falar desse processo sem ressaltar o exemplo dos jovens que, com coragem e ousadia, entregaram toda sua energia para defender o fim da ditadura e a construção de uma sociedade socialista no Brasil. Exemplos como os de Édson Luís, Marco Nonato da Fonseca, Jonas José de Albuquerque, Antônio Ribas e José Montenegro de Lima nos fazem, num momento de comemoração da reconstrução da Ubes, exigir a abertura dos arquivos da ditadura militar e a punição imediata dos responsáveis por esses atos criminosos.

Stefanie Vilela, presidente da Uespe e militante da UJR, diz: “A luta dos estudantes, em diversos Estados, contra o aumento das tarifas do transporte público mostra a justeza dessa luta e a disposição dos jovens brasileiros”.

Diante da necessidade de transformar definitivamente esse quadro, a União da Juventude Rebelião (UJR) lançou a candidatura do estudante mineiro Gladson Reis, atual presidente da Ames-BH a presidente da Ubes.

Gladson é militante da UJR e é a principal liderança da luta pelo meio-passe em Minas Gerais e em defesa de uma educação pública de qualidade. Para Gladson, “A tarefa de transformar a Ubes é uma tarefa de todos os estudantes brasileiros. É preciso unir milhares de  estudantes e várias forças políticas para construirmos um movimento novo e combativo e que resgata a história de lutas dos secundaristas brasileiros e garanta nosso futuro num píis livre e justo, um país socialista.”.

Da Redação

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2 COMENTÁRIOS

  1. Eu completei meus estudo secundario já, a algum tempo, meus filhos tambem, e,eu sempre ia nas reunioes de pais,eu estou falando de 15 anos percorridos,comecei a conhecer todo esse movimento revolucionario agora a pouco tempo,e nao nego que sempre fui meu qui bitolado por conta de estar trabalhando dentro de uma firmas enrriquecendo o patrao. Mas agora que livre desse terrivel mal, vejo tambem que nao lembro da UBES, em nenhuma cituaça que fosse na minha escola, ou dos meus filhos!! só agora sinto essa terrivel falta!! gente!! Vamos percorrer o pais,vamos visitar as escolas das pequenas cidades!!, lá talvez esteja o combuctivel que voces precisem para alvancar essa máquina que é a juventude!! agora depois de já meia idade, to me sentindo um adolecente com a luta de voces!! com a agarra!! mas tem que andar nas cidades pequena! nos bairros perifericos! concientizar a massa mais carente!!! dar a eles achance de lutar pela causa deles! os jovens das periferias estao procurando uma causa dessas para se sentirem reconhecidos e marcarem sua propria historia, é por isso que muitos se perdem no meio do caminho por que nao tem a que se agarrar!! nao tem ha que se identificar!! nota mil para os estudantes do meu pais mas é preciso que todos tenham a memsa chance em igualdade em todas as classes. Entao que UBES visitem todas as escolas do pais e nao só as iniversidades, assim como as lutas de classes, a grande massa é que a força maior para mudar um pensamento, os estudantes da escolas publicas secundarista e primários tambem sao, por que eles tambem querem gritar esse grito de queremos mudar. e querem ter vez de fazer parte dessa mudança que tanto nois almejamos, que é derrotar esse capitalismo brutal que nos oprime e erriquecem meia duzia facistas inescropulosos. REVOLUÇAO JÁ,

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