Congresso da JRE exige liberdade de Marcelo Rivera

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JRE em marcha

Nos dias 18 e 19 de novembro, na cidade de Ibarra, Equador, ocorreu o 10º Congresso da Juventude Revolucionária do Equador (JRE). O encontro teve a participação de mais de 600 delegados de 22 províncias daquele país, além de delegações da Colômbia, Peru, Venezuela e Turquia. O Brasil esteve representado por Rafael Coleto, da União da Juventude Rebelião (UJR).

A JRE é uma das principais organizações de jovens revolucionários da América Latina. Além de reafirmar a defesa da revolução e do socialismo científico, denunciou o governo autoritário do presidente equatoriano Rafael Correa.

Numa conjuntura de crescentes lutas da juventude, o congresso decidiu, por unanimidade, que a luta central da JRE é pelo socialismo científico e pelo fim da  exploração do homem pelo homem. O congresso também elegeu uma nova direção nacional para a organização, que terá como presidente o camarada Enver Orna, grande combatente revolucionário que já presidiu a JRE em sua província, além de já ser membro da direção nacional da Juventude Revolucionária.

Pais de Marcelo Rivera participam

Acusado injustamente de terrorismo pelo governo do presidente Rafael Correa, Marcelo Rivera, ex-presidente da JRE e militante do Partido Comunista Marxista-Leninista do Equador (PCMLE), está preso há dois anos por lutar por uma universidade de qualidade para o povo equatoriano. Recentemente, apesar de ter bom comportamento e ter cumprido todos os preceitos legais para reduzir sua pena, a Justiça negou sua liberdade, deixando claro que não existe democracia no capitalismo e que Rivera é, sim, um preso político no Equador.

Para fortalecer a campanha por sua liberdade – já que Rivera, para conquistá-la, precisará, além de cumprir a pena, pagar uma multa de cerca de R$ 540 mil, seus pais participaram do congresso da JRE. Eles estiveram em todos os 15 grupos de debates para dizer aos participantes que seu filho está preso injustamente, que Rivera é um lutador como todos os integrantes do congresso e para pedir a solidariedade daqueles jovens à causa de sua libertação.

Durante a plenária final do congresso, os pais de Rivera estavam na mesa e havia uma urna para que os delegados mandassem cartas para ele. Para a surpresa de todos, o camarada Marcelo Rivera, que enviara uma mensagem de saudação ao congresso, telefonou e falou pelo viva-voz com todos os presentes, reafirmando que espera sua liberdade para voltar a lutar nas ruas pelo socialismo.Nesse clima de combatividade e de solidariedade ao companheiro, o congresso decidiu que uma das principais tarefas da JRE é a luta pela liberdade de Rivera.

Da Redação