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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Pela imediata liberdade para Marcelo Rivera

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Marcelo Rivera, estudante preso injustamente no Equador pelo governo de Rafael CorreaHá 27 meses o dirigente estudantil e militante do Partido Comunista Marxista-Leninista do Equador (PCMLE), Marcelo Rivera Toro, então presidente da Federação dos Estudantes Universitários do seu país, a FEUE, cumpre uma injusta, arbitrária e inconstitucional detenção em uma penitenciária de segurança máxima localizada próxima à fronteira com a Colômbia e conhecida como a “Guantânamo do Equador”. Acusado pelo governo reacionário de Rafael Correa, de agressão terrorista e destruição de bens em dezembro de 2009, quando a Reitoria da Universidade Central do Equador tentava aprovar a todo custo seu projeto de reforma universitária, Rivera é atualmente o mais conhecido preso político do país e também o primeiro lutador popular equatoriano a ser condenado por tal crime. Sua condenação vem sendo usada pelo governo para amedrontar e perseguir as organizações sociais e populares críticas às medidas adotadas por ele a favor da oligarquia e dos grandes monopólios nacionais e estrangeiros.

Mesmo tendo bom comportamento e cumprido todos os preceitos legais para reduzir sua pena, o Comitê Único de Reabilitação Social, por pressão direta do presidente Correa, negou sua liberdade, exigindo para tanto o pagamento de uma multa de mais de R$ 500 mil. “O Departamento de Avaliação e Controle do Centro de Reabilitação qualifica minha disciplina e conduta como exemplares. Estudo Direito à distância, participo de todos os cursos, dou aulas de alfabetização e computação nas celas, tenho uma nota de 98, numa escala de 100, mas nada disso foi considerado no julgamento do meu pedido”, denuncia Marcelo.

Ao cumprir 27 meses de sua injusta detenção, centenas de entidades e movimentos populares do Brasil e do mundo reafirmam a luta pela imediata liberdade de Marcelo Rivera e pelo fim da perseguição aos lutadores sociais no Equador. O que anima e estimula essa luta é saber que, mesmo preso e sem contato com seus companheiros e familiares, Marcelo continua firme na defesa de suas ideias e do caminho que escolheu.

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