Carlos Latuff, 44, cartunista renomado que afirmou sua arte denunciando os crimes contra a humanidade, especialmente os praticados contra o povo palestino e o seu legítimo direito a organizar um Estado soberano e autônomo, vem sendo perseguido sistematicamente pelos nazi-sionistas de plantão. Em novembro de 2012, o rabino Marvin Hiers, fundador do Centro Simon Wiesenthal, acusou-o publicamente na internet de ser “pior que antissemita” por fazer críticas, através de charges, ao governo de Benjamin Nethanyahu e sua política de bombardear os territórios palestinos. Latuff foi considerado o terceiro maior antissemita da atualidade, atrás somente do líder Mohammed Badie (guia espiritual do partido islâmicoegípcio Irmandade Muçulmana), e do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad. Depois dele vem um clube inglês que, num bairro judeu de Londres, louva as câmeras de gás; partidos antissemitas na Grécia e na Ucrânia também vêm depois do nome do cartunista brasileiro. Latuff há 13 anos colabora com A Verdade. Dedica seus traços a desenvolver a consciência do povo, dos trabalhadores, e a fortalecer uma imprensa socialista comprometida com as mesmas causas defendidas por ele. Destemido e corajoso, nunca compactuou com as injustiças promovidas pelos seguidos governos de Israel contra uma população praticamente indefesa que se utilizou de pedras para impedir que um dos países mais bem-armados do mundo dizimasse toda uma nação por considerar que as terras palestinas são solo sagrado judeu.
O cineasta Sílvio Tendler, em sua carta de agradecimento à solidariedade manifestada por Latuff quando do seu indiciamento por processo movido contra ele pelo presidente do Clube Militar, diz: “Antissionista, sim; antissemita, não. Até porque, de descendência árabe, você também é semita…”. Fica claro que o rabino que o acusa quer criar confusão a fim de defender o indefensável: o governo terrorista e assassino de Israel.
Até a desmoralizada Organização das Nações Unidas, a ONU, se rendeu às pressões internacionais e, numa decisão inédita, em 29 de novembro do ano passado, reconheceu os territórios palestinos como um Estado Não Membro da organização, com status político de observador, tal como o Vaticano. Desta forma, os palestinos terão direito a participar de agências das Nações Unidas. Ao mesmo tempo, a Palestina poderá recorrer aos organismos da ONU e à Corte Penal Internacional para protestar, pedir sanções internacionais ou mesmo solicitar uma intervenção militar contra a ocupação do seu território por Israel, por exemplo. Os neonazistas travestidos de defensores do antissemitismo estão com seus dias contados, assim como os governos sionistas de Israel que pregam a guerra fratricida entre os povos árabes, para facilitar e justificar as intervenções militares e o roubo das riquezas minerais estratégicas do Oriente Médio pelo imperialismo.
Vá em frente, Latuff, porque os verdadeiros democratas, amantes da paz e defensores dos direitos dos povos à sua autodeterminação, independência e soberania sempre estarão ao seu lado e de todos aqueles que agem sem medo dos poderosos e exploradores dos povos.
(Subscreva o abaixo-assinado em solidariedade a Latuff: [email protected])
Redação Rio
Veja o lado bom: se só conseguiram achar duas pessoas mais antissemitas que Latuff, é porque o antissemitismo está praticamente erradicado no mundo.