No último dia 25 de outubro, faleceu, aos 79 anos, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, em decorrência de uma parada cardíaca. Ingressou no Jornalismo no final dos anos 1950, como repórter, e depois se tornou editor, chefe de reportagem e diretor de redação de grandes veículos, como o Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Jornal dos Sports, Última Hora, O Dia, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, além de revistas como Realidade e Placar. Apesar de ter construído sua carreira profissional na imprensa burguesa, também colaborou com veículos alternativos de combate à Ditadura Militar, como Folha da Semana, Voz Operária, Opinião e Movimento. Chegou a ser preso e torturado na década de 1970.
É daí que vem seu apreço pela imprensa independente. Nós, de A Verdade, nos acostumamos a receber todos os meses uma carta de Maurício saudando mais uma edição do jornal e desejando votos de sucesso. Com certeza, vamos sentir falta.
Maurício Azêdo presidia a ABI desde 2004 e ainda exerceu três mandatos de vereador no Município do Rio de Janeiro.
Da Redação