Promovido pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), por meio de seu Grupo de Trabalho: Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical, o ato rememorou mais de 400 trabalhadores perseguidos ou/e mortos no período de 64 a85, no Brasil.
As dez centrais sindicais que participam do GT estiveram presentes na solenidade e realizaram suas intervenções prestando homenagem a centenas de trabalhadores perseguidos.
João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, em uma fala emocionada, lembrou da autorização feita pela CNV para a exumação do corpo de Jango e afirmou que ” e exumação não deve ser só do corpo de meu pai, mas de toda reforma de base do nosso país”.
Rosa Cardoso, advogada e representante da CNV no ato, elencou a importância de se prestar homenagens aos trabalhadores e a entidades sindicais, pois é principalmente pelos sindicatos que o povo se interessa e começa a participar da política.
Nas intervenções de alguns sindicalistas presentes, foi destacada a ação das grandes empresas e corporações que sustentavam financeiramente e com estruturas a Ditadura Militar, fazendo memória de que estas também são responsáveis pela repressão política sofrida pelos trabalhadores, já tão explorado por elas em seus empregos.
Redação São Paulo