Sem Metrô, São Paulo pára. Mas a maior cidade do país pode efetivamente parar na próxima quinta-feira, dia 05 de junho, por conta da irresponsabilidade e intransigência do governo do Estado de São Paulo. A campanha salarial dos trabalhadores metroviários segue firme e pode decidir pela greve geral da categoria em assembleia que será realizada amanhã.
Após anos de direitos negados, os metroviários estão decididos a conquistar a pauta de reivindicações que é fundamental para a qualidade do sistema de transporte paulistanos. Entre as reivindicações, está a exigência de novas contratações pois praticamente todas as estações trabalham com um quadro reduzido de profissionais, resultando em situações de perigo para os usuários do Metrô. Os trabalhadores também exigem o pagamento de adicional de periculosidade para quem lida com estações superlotadas e atende a milhares de usuários todos os dias.
Preocupados com o atendimento à população, os metroviários decidiram em assembleia trabalhar durante a greve, desde que o governo do estado libere as catracas, estabelecendo o passe-livre no transporte enquanto o movimento paredista durar. A resposta do governo do estado, no entanto, foi negativa, provando que seu compromisso é apenas com o lucro e não em oferecer transporte para todos que precisam.
A greve dos metroviários se somará às greves de dezenas de outras categorias que ocorreram ou ainda ocorrem em São Paulo, como os Rodoviários, trabalhadores da Limpeza Urbana e professores da Rede Municipal.
Redação São Paulo