Os metroviários de São Paulo já estão no segundo dia da greve nesta sexta-feira, 06 de junho, greve que já entra para história da categoria. A adesão é de quase 100%, atuando como fura-greves apenas os gerentes e supervisores que trabalham nos escritórios do Metrô. Na assembleia de hoje, os trabalhadores decidiram radicalizar nos piquetes a partir da meia-noite e fortalecer a greve para derrotar a intransigência do Governo Estadual.
Durante todo o dia, o Governo do PSDB, a imprensa e o a Justiça do Trabalho tentaram colocar o povo de São Paulo contra os trabalhadores do Metrô. Contaram mentiras e puseram em funcionamento algumas estações, colocando os engenheiros dos escritórios para conduzir os trens. Esta é uma medida que coloca em risco a vida dos usuários de transporte, pois são profissionais que não contam com suficiente experiência para este tipo de tarefa. Está provado que, para o governador Geraldo Alckmin, a vida do povo não tem importância.
Mostrando que os metroviários têm compromisso com atendimento à população, foi aprovado em assembleia que, caso o Governo aceite manter as catracas livres nesta sexta-feria, os trabalhadores doariam seu dia de trabalho, trabalhando de graça no funcionamento do Metrô. O Governo, no entanto, não deu resposta sobre a proposta.
É o momento de fortalecer a solidariedade com os metroviários, declarando apoio à greve que é direito de todo o trabalhador.
Redação São Paulo