Novamente o desespero de uma classe política incapaz de capitalizar a simpatia e aprovação popular, embarca em uma aventura antidemocrática e alheia a constitucionalidade venezuelana.
Seguindo com os planos desestabilizadores iniciados com a morte do Comandante Eterno Hugo Chávez, como correlato do constante assédio a que está sendo submetida a Revolução Bolivariana durante estes 16 anos de existência, o Departamento de Estado gringo em conspiração com os setores mais radicais e apátridas da oposição venezuelana, novamente enfiam suas baterias contra a pátria de Bolívar.
Não lhes basta a campanha mediática internacional que tem contra a Revolução Bolivariana, que carteliza informação falsa, distorcida e manipuladora nos principais jornais da América Latina mostrando-nos como o estado foragido, aliado do narcotráfico internacional e violador dos direitos humanos, mas que empregam centenas de milhões de dólares para desestabilizar nosso país a través de ONGs e partidos políticos de oposição.
Mostrando mais uma vez o desespero do império e seus lacaios internos, as agências internacionais de inteligência bolivariana em conjunto com o povo organizado conseguiram desmontar um orquestrado plano golpista que entre outras coisas contempla a derrubada de helicópteros que atentariam contra edifícios chaves do Estado venezuelano (Palácio do Governo, Ministério do Interior, Conselho Nacional Eleitoral, Telesur, citados apenas alguns) com a captação de um grupo de oficiais da Aeronáutica Bolivariana seduzidos pelo Departamento de Estado.
Contudo, o contraditório desses planos é que contam com o aval de personagens opositores que tem aceitado a instituição democrática venezuelana e que pelo conseguinte foram eleitos em diferentes espaços, porem utilizando essa legitimidade transgredem a legalidade e o Estado de Direito em nosso país.
Tal como é o caso do Prefeito Metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma que as provas e os fatos o acusam como um dos principais promotores desse plano golpista que pretendia concretizar-se no dia 12 de fevereiro passado e que felizmente foi desarticulado. Recordemos que foi esse mesmo personagem um dos promotores do movimento sedicioso denominado “A Saída” em fevereiro de 2014, que justamente completa um ano, e que gerou 43 mortes, mais de 800 feridos e danos matérias calculados em mais de 5.000 milhões de dólares.
Em tal sentido, temos vindo denunciando desde o ano de 2014, uma arremetida inconstitucional da direita venezuelana e de fatores estrangeiros que pretendem derrotar ao nosso Governo Constitucional e democraticamente eleito. As sangrentas agressões contra a democracia venezuelana provêm dos setores da ultra-direita mais violenta que tem como objetivo acabar com a estabilidade do sistema democrático, tratando de impor planos desestabilizadores que desconhecem a vontade da maioria popular, a qual se tem ratificado sucessivamente a favor do processo bolivariano em mais de 18 eleições livres e democráticas realizadas ao longo dos 16 anos da Revolução.
Por isso, diante desses planos conspirativos e desestabilizadores que a direita nacional e internacional está desenvolvendo contra a Venezuela Bolivariana de maneira sistemática, a solidariedade internacional se faz necessária e ativa, através dos governos, dos movimentos sociais, culturais, políticos, estudantis, de trabalhadores, e sobre tudo de todos os povos do mundo.
Somente a solidariedade internacional é capaz de desmontar a campanha mediática que a nível mundial floresce sobre nosso país, somente com a solidariedade conseguiremos derrotar mais uma vez a intervenção do Pentágono, com a ordem de seguir construindo uma Venezuela livre, soberana e independente que sonharam nossos libertadores e libertadoras.
Maria Lourdes Urbaneja Durant
Embaixadora da República Bolivariana da Venezuela no Brasil