O Movimento Pró Fórum Permanente de Educação de Belo Horizonte é constituído por mais de 120 entidades e coletivos que representam diversos setores da população. Fórum que é de suma importância, pois dentro dele se discute, delibera e fiscaliza o PME (Plano Municipal de Educação).
Nos dias 24, 25 e 26 de Abril, aconteceu à 7ª Conferencia Municipal de Educação de Belo Horizonte, uma conferência histórica e de grandes lutas perante uma gestão ditatorial da Prefeitura de Belo Horizonte, representada pela Secretária Municipal de Educação, e de algumas vitorias parciais da educação, graças a todos os movimentos sociais, pais e alunos integrantes do Movimento Pró Fórum de BH.
Neste final de semana do dia 24/04 tivemos uma amostra da falta de democracia institucionalizada pela prefeitura de BH, gerida pelo PSB. Além da falta de paridade, entre gestores e representantes da sociedade civil dentro da Comissão Organizadora da 7ª Conferencia , vimos o total descaso da Prefeitura com a discussão das Metas e Estratégias do PME, onde os grupos divididos pelos sete eixos, não tiveram acesso ao diagnostico da educação na cidade. Uma tentativa de desmobilizar o Movimento e delimitar qualquer discursão mais profunda sobre a real situação da educação na cidade.
Com muita luta dentro da plenária da conferencia e mobilização da sociedade o Movimento Pró Fórum de BH conseguiu a aprovação do fórum por lei e sua composição paritária entre gestores do Governo e Movimentos Sociais. Dentro da plenária ecoou gritos por mais democracia e varias palavras de ordem, puxadas principalmente pelos estudantes representados pela AMES-BH (Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte), Professores de diversos sindicatos e pais revoltados com a péssima gestão da prefeitura. A 7ª Conferência Municipal de Educação continua em Maio, a partir da elaboração de um diagnóstico mínimo feito pela PBH e solicitação de dados aos gestores estadual e federal para uma radiografia da Educação em Belo Horizonte. Este é só o começo de uma luta por uma educação que liberte.
Guilherme Henrique Vieira Marques