Em campanha salarial, SAE-AL reivindica concursos públicos, fim do desvio de função e reajuste de 15%
O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar da Rede Estadual de Educação (SAE-AL) realizou, na última terça-feira, 7 de julho, um ato em frente à Secretaria Estadual de Educação, localizada no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa). Apesar da forte chuva que transformou a entrada da do complexo educacional em uma enorme lagoa, dezenas de servidores se reuniram para denunciar o descaso do Governo Renan Filho com a educação e com os trabalhadores.
A categoria, que possui o menor piso salarial entre os servidores do estado, reivindica um reajuste de 15%. Além disso, cobra uma audiência com o vice-governador e secretário de educação, Luciano Barbosa.
“Desde janeiro, quando as autoridades tomaram posse de seus cargos, estamos lutando para marcar uma audiência com o titular da pasta. Hoje, mais uma vez, fomos recebidos por um de seus assessores”, reclamou o presidente do SAE-AL, Daniel Calisto.
A reunião com o assessor jurídico da Secretaria de Educação, Sérgio Newton, se deu graças a insistência do sindicato e a longa espera da comissão de trabalhadores. “O secretário fugiu mais uma vez. Fomos informados que ele viajou no início da tarde e só retorna no final da semana. Sérgio se comprometeu em passar nossas reivindicações para o secretário e dar o retorno na próxima segunda-feira”, completou Calisto.
A pauta de reivindicação inclui a realização de concurso público para contratação de 1500 novos auxiliares de administração escolar; a ampliação das turmas do pró-funcionário; o desenvolvimento de programa para conclusão do ensino médio e do ensino superior, neste último caso em parceria com a Universidade Estadual de Alagoas; o pagamento de vale transporte, insalubridade e periculosidade.
Outra denúncia realizada foi a da existência de desvio de função, da sobrecarga de trabalho e da necessidade de valorização dos servidores. “A luta do SAE-AL é pela valorização dos servidores das escolas do nosso Estado, visando garantir melhores condições de trabalho e o fim de desvio de função. Cobramos da Secretaria de Educação a sua responsabilidade frente a esse descaso”, concluiu o presidente do SAE-AL.
Redação Alagoas