No dia 08 de junho, a Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura (FAO) realizou um ato solene para entrega de prêmios para 29 países que alcançaram a meta de redução da fome, entre eles a Venezuela. A premiação ocorreu durante a 39ª Conferência da FAO, realizada em Roma entre os dias 06 e 13 de junho.
Durante a Conferência, a embaixadora da Venezuela ante a FAO, Gladys Urbaneja, lembrou que em 2000 foi aprovado por 189 países os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a fim de melhorar as condições econômicas e sociais da população. Entre esses objetivos, dois foram alcançados pela Venezuela: reduzir pela metade a proporção de pessoas pobres e reduzir em números absolutos a população com fome. “Eu acredito que o presidente Hugo Chávez é exemplo de um homem que entendeu que a primeira coisa é o homem e seus direitos, por isso todas as missões sociais foram direcionadas para que a Venezuela e seus habitantes alcançassem todos estes direitos, que foram estabelecidos na Constituição de 1999”, salientou.
Jorge Arreaza, vice-presidente da Venezuela, recebeu o prêmio das mãos do diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva. Durante sua fala, Arreaza destacou que esta luta faz parte do projeto da revolução de Bolívar, seguida por Chávez e continuada no governo de Maduro. “Nada nem ninguém fará com que nos afastemos do projeto histórico, socialista e democrático de igualdade e justiça social que deixou claramente definido Hugo Chávez”, declarou.
Ao sair do evento, Arreaza completou que este prêmio é a “prova do grande esforço que tem feito a revolução bolivariana para reduzir os índices de pobreza extrema, pobreza geral e pessoas em situação de desnutrição”.
Esta é a segunda vez que a Venezuela recebe o prêmio. O primeiro, entregue em 2013, foi o reconhecimento pela redução dos índices de população com fome de 13,5% para 5%. No ano seguinte, a Venezuela teve novo destaque mundial pela implantação do programa Missão Alimentação, uma iniciativa que impulsiona os programas sociais implementados pelo governo nacional com jornadas de distribuição de alimentos a preços justos para o povo.
Da Redação