Nas principais cidades do país estão sendo programadas manfestações contra os cortes de verbas na educação na próxima terça-feira, 11 de agosto (Dia do Estudante). São manifestações impulsinoadas por Diretórios Centrais, Entidades estudantis combativas e diferentes coletivos de estudantes.
A educação pública brasileira vive hoje seu pior momento desde o governo FHC. O corte realizado pela presidenta Dilma e seu ministro Joaquim Levy de mais de R$ 10 bilhões nos recursos para essa área, atingiu em cheio a capacidade de financiamento e expansão das principais universidades do país.
Os programas de permanência estudantil e as bolsas do Programa de Incentivo à Docência estão seriamente ameaçados. Os juros para acessar o Financiamento Estudantil duplicaram e muitos estudantes foram impedidos de acessar o programa.
Servidores, professores e estudantes têm respondido com greve e mobilizações a esses ataques do governo. Na UFRJ a greve dos estudantes já dura dois meses. Em Juiz de Fora (Minas Gerais) o reitor da UFJF foi obrigado a cancelar o início do semestre em virtude da falta de condições estruturais.
Para Katerine Oliveira, vice-presidente da UNE e militante da União da Juventude Rebelião – UJR. “Nós vamos viver um período onde várias universidades não vão conseguir iniciar as aulas devido a falta de verbas. A UNE precisa dar uma resposta enérgica para que a gente consiga reverter essa situação”.
Da Redação