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terça-feira, 16 de abril de 2024

Morre, aos 71 anos, o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos

nana dentro

O percussionista Naná Vasconcelos faleceu no último dia 09 de março, aos 71 anos, no Recife, sete meses após a descoberta de um câncer no pulmão. Pernambucano nascido em 2 de agosto de 1944, Juvenal de Holanda Vasconcelos começou sua carreira ainda na infância, quando aprendeu sozinho a tocar bongô e maracas. Aos 12 anos já se apresentava junto com seu pai numa banda marcial e participava de grupos de maracatu. Sua ligação com a cultura popular era muito forte e sua paixão pela África serviu de influência para suas experimentações musicais.
O músico, que ficou mais conhecido fora do Brasil, foi eleito por oito anos consecutivos o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat, além de ganhar 8 prêmios Grammy. Durante sua carreira, tocou com grandes nomes nacionais, como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil e Marisa Monte, e internacionais, como Pat Metheny, B. B. King, Miles Davis e Paul Simon.
Naná foi o idealizador do projeto ABC das Artes Flor do Mangue, que tem como objetivo levar a música para crianças das comunidades pobres de Olinda. “Nosso maior objetivo é que depois de passar por este espaço elas possam representá-lo lá fora através de apresentações ou até mesmo ministrando oficinas”, disse o percussionista durante o lançamento do projeto. “O Flor do Mangue será uma base de apoio ao adolescente de risco. Um centro de assistência social no qual a música terá o papel de divertir, educar e socializar”, completou na ocasião.
Durante o seu velório, nesta manhã no bairro de Santo Amaro, em Recife, uma multidão de amigos e admiradores do músico acompanharam as homenagens prestadas por diversos cortejos de Maracatu.
Redação Pernambuco.

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