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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Debate sobre o impeachment na UFG reuniu mais de 200 pessoas

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debate ufg 02No dia 20 de abril, o debate “Impeachment, e agora?”, organizado pela Unidade Popular pelo Socialismo (UP) e pela União da Juventude Rebelião (UJR), com Thiago Camarinha, professor de Economia da UFG, Davi Maciel, professor de História da UFG e Magno Francisco, professor de Filosofia e membro da Executiva Nacional da UP.

A atividade reuniu mais de 200 pessoas no auditório da Faculdade de História e teve como enfoque as perspectivas da esquerda frente ao golpe institucional que vem se consolidando no Brasil. A condução da mesa foi feita por Kariny Marra, da UP de Goiás.

O professor Tiago Camarinha destacou a importância que a reforma política tem no debate político hoje, sendo, para ele, a pauta divisora entre esquerda e direita. Ressaltou também a importância de a esquerda estar aberta aos setores que só estão a favor do golpe por uma falsa ideia de que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff resultaria, por si só, num ganho para o Brasil.

Já Magno Francisco centrou a discussão na necessidade de reorganização dos trabalhadores e dos setores populares em torno de um programa para unificar a esquerda e pautar as reformas populares como alternativa ao projeto neoliberal para o Brasil, bem como a necessidade de radicalização das lutas sociais como mediação para a construção de uma revolução socialista.

A posição do professor de história da UFG Davi Maciel foi mais direcionada à importância de deixarmos claro que o processo de impedimento é um golpe articulado por Cunha e Temer e que esse golpe visa à implementação de um neoliberalismo extremado. Esse neoliberalismo extremado seria um governo de intensa recessão e austeridade contra os trabalhadores.

O debate foi muito importante para o contexto atual, em que vários setores da esquerda se veem perdidos ou sem perspectivas em relação ao futuro do País. Cumpriu a tarefa de expor e debater com a comunidade acadêmica a importância da luta para garantir nossos direitos e avançar na luta por outros mais. Foi muito importante também para a União da Juventude Rebelião e para a Unidade Popular pelo Socialismo, organizações que atuam na UFG construindo o movimento estudantil e popular e trabalhando no processo de disputa dos rumos da nossa sociedade.

Fábio Júnior, estudante de Economia da UFG e militante da UJR

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