Aos povos que lutam
Ao povo do México
A União da Juventude Revolucionária do México (UJRM) repudia e denuncia que, neste dia 13 de setembro, à noite, mercenários a serviço do regime fascista dos governos federal e estadual tiraram covardemente a vida do companheiro Agustín Pavia Pavia, que, durante sua trajetória como estudante universitário na Faculdade de Direito da Universidade Autônoma “Benito Juárez” de Oaxaca (UABJO), militou nas fileiras da União da Juventude Revolucionária do México. Foi membro do comitê de luta desta faculdade, sempre desempenhou as tarefas plenamente, estudante destacado, realizou um árduo trabalho na construção da UJRM, ao mesmo tempo que acompanhou diversas mobilizações de comunidades na região da Costa. Pelas dificuldades econômicas que enfrentam grande parte dos jovens ao não encontrar fontes de emprego, Pavia teve de emigrar para os Estados Unidos para trabalhar como operário.
Em seu retorno, concentrou-se em ser um cidadão comprometido com as justas exigências do povo de Huajuapan de Leon e outras comunidades da Mixteca de Oaxaca. Na atual greve dos professores, como um pai de família, sempre esteve pronto para participar na defesa da educação pública. É por este trabalho que os inimigos do povo o assassinaram, mas se enganam se acreditam que, com este ato, deterão os povos que lutam. Pelo contrário, a cada dia, dão mais amostras de sua sede de sangue e, diante disso, terão uma resposta organizada.
Assim, a UJRM, braço jovem da Frente Popular Revolucionária (FPR), exige justiça para o companheiro Agustín Pavia Pavia e punição aos responsáveis intelectuais e materiais.
Revolucionariamente,
Pela unidade da juventude proletária rumo ao socialismo!
União da Juventude Revolucionária do México
Por um sindicalismo de classe e uma educação comprometida com os interesses dos explorados!
União de Trabalhadores da Educação
Unidade de todo o povo pela emancipação proletária!
Frente Popular Revolucionária
Proletários de todo o mundo, uni-vos!
Partido Comunista do México (marxista-leninista)
Oaxaca, cidade de resistência, em 14 de setembro de 2016