Movidos pela necessidade de ampliar a agitação e a propaganda das ideias revolucionárias e denunciar as medidas contra o povo tomadas pelo governo de Temer e dos banqueiros, brigadistas de A Verdade têm ocupado os trens da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
A “Semana do Jornal”, como tem sido chamada pela militância, consiste em realizar brigadas diárias de A Verdade logo na primeira semana de cada mês. “Não tem mistério nenhum. Equipes pequenas, de três a cinco militantes, recebem uma cota de jornal e panfletos da UP sobre a conjuntura. As brigadas acontecem de manhã, de segunda a sexta, dentro dos trens. Todo dia é uma equipe diferente, encabeçada por um companheiro ou companheira da direção, que depois deve prestar contas dos jornais vendidos”, explica Rêneo Augusto, responsável pela organização das brigadas.
Em maio, foram vendidos 305 jornais dessa forma. “Se somarmos com os jornais que foram vendidos nas manifestações e coletas da UP, foram mais de 400 jornais em brigadas no Rio de Janeiro apenas em maio. Na segunda quinzena já não tinha mais jornal pra gente”, afirma Juliete Pantoja, que também está à frente desse trabalho. “O que mais chama a atenção das pessoas é quando falamos do que significarão as reformas da Previdência e trabalhista na vida e no futuro da classe trabalhadora e da juventude, caso sejam aprovadas”.
Sabemos que ainda é pouco diante do enorme desafio que é combater a imprensa capitalista e sua manipulação, mas a disposição do Rio de Janeiro é aumentar mês a mês a quantidade de jornais vendidos e de camaradas envolvidos nesse trabalho. “Em todas as cidades do país podemos organizar uma campanha de ofensiva nas vendas de A Verdade. Basta consciência, determinação e disciplina. Fora isso, o jornal se vende quase que sozinho, pois é muito grande a vontade das pessoas por informação e conhecimento”, acredita Rêneo.
Redação Rio
