UP atinge número mínimo de apoiamentos na Paraíba

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Neste último dia 18 de setembro, a Unidade Popular (UP) atingiu o número mínimo de apoiamentos no Estado da Paraíba em prol do seu registro eleitoral. Mais de 2.335 eleitores paraibanos declararam apoio à UP e tiveram suas assinaturas validadas pelos cartórios do TRE-PB. Os apoiamentos foram colhidos principalmente em João Pessoa, em Campina Grande e em Patos.

A Paraíba torna-se, assim, o segundo estado a alcançar o mínimo exigido pela lei, correspondente a 0,1% dos votos válidos na última eleição para deputado federal no respectivo estado. Pernambuco já havia chegado a esta marca no mês de agosto. Segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para o registro de um novo partido junto ao órgão é necessário atingir o número mínimo de apoiamentos em nove estados da Federação, além de um índice nacional de 0,5% dos votos válidos na última eleição para deputado federal, resultando numa soma de quase 487 mil apoiamentos validados pelos cartórios eleitorais.

Para Jozivan Antero, representante da Unidade Popular em Patos, “alcançar o número mínimo de apoiamentos é um passo importante que nos motiva a avançar neste trabalho para contribuirmos ainda mais com o somatório nacional, rumo às 500 mil assinaturas”.

“A Unidade Popular já faz parte do cenário político da esquerda brasileira porque foi nas ruas, nas praças, nos terminais de ônibus e de metrôs, nos bairros de periferia onde fomos buscar as 350 mil assinaturas de apoio que conquistamos até agora. A UP é um partido de base e mostra na prática que é diferente dos demais”, afirmou Rafael Freire, representante da Paraíba junto à Direção Nacional do partido.

A UP luta contra a classe capitalista e defende: I) Fim da espoliação imperialista sobre a economia nacional, pondo fim às remessas de lucros, dividendos, pagamentos de royalties e pagamentos da dívida externa; II) Julgamento, prisão e confisco dos bens de todos os corruptos; III) Controle social de todos os monopólios e consórcios capitalistas e dos meios de produção nos setores estratégicos da economia; IV) Planificação da economia para atender às necessidades da população e acabar com as desigualdades regionais e sociais; V) Nacionalização do sistema bancário e controle popular do sistema financeiro; VI) Reestatização das estatais privatizadas; VI) Revisão das concessões dos portos, aeroportos e estradas brasileiras entregues as empresas privadas; VII) Eleição de juízes e tribunais para o poder judiciário, entre outras medidas populares.

Redação PB