Unidade Popular realiza plenária estadual em SP

22

No dia 30 de agosto de 2017, em São Paulo, Capital, foi realizada a Plenária Estadual da Unidade Popular (UP), contando com a presença de uma militância aguerrida, dedicada a legalizar este importante instrumento de luta.

No debate sobre a atual conjuntura nacional, diversos militantes expuseram o quanto a proposta da UP vem sendo bem aceita pela população durante as atividades de coleta de assinaturas de apoiamento. Nessas atividades percebe-se que o povo não se vê representado pelos que hoje compõem a classe política de nosso países e está indignado como a burguesia e seus representantes atacam direitos básicos.

Mais que isso, percebe-se nas ruas que as pessoas estão dispostas e abertas a conhecerem uma nova proposta de organização da sociedade frente ao desastre que o capitalismo oferece para a classe trabalhadora.

Dessa forma, faz-se ainda mais urgente e necessário todo empenho, dedicação e planejamento para que a UP se consolide em um instrumento de luta para a classe trabalhadora rumo à construção da sociedade socialista, forjando-se em instrumento de base e de massa.

Para que a legalização da UP se concretize, todos e todas presentes discutiram quais são os passos e estratégias a serem encaradas com responsabilidade revolucionária. Foram estabelecidas metas e processos de trabalho para os quais, cada um e cada uma voltarão suas energias. Dentre as diversas decisões acordadas estão: a realização de coletas e conferências de fichas diárias (de segunda a sábado), a ampliação do debate político sobre a participação popular na construção de uma sociedade justa e igualitária e do esforço que todos e todas têm que fazer para garantir condições financeiras para essa tarefa, já que a UP não recebe financiamento de empresas ou partidos, privando, assim, por sua independência política.

A plenária se encerrou com ânimo e disposição frente a tanto trabalho e com certeza de que a UP será um projeto que se concretizará e servirá de instrumento aos trabalhadores e trabalhadoras na construção de uma nova sociedade, em que o direito de quem tudo produz seja garantido.

Redação SP