A Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal central sindical da Argentina, convocou a quarta greve geral contra a política econômica do Governo Macri. O movimento começou à meia-noite (hora local) da última terça-feira (25/09).
A principal pauta da paralisação é o rechaço aos ajustes do governo em meio à crise que afeta o país por causa da forte desvalorização do peso e da altíssima inflação, que chegou aos 30% só neste ano.
As linhas de metrô, ônibus e trens de Buenos Aires foram paralisadas, e até os táxis não rodaram. Nos hospitais só funcionam os serviços básicos de emergência. As escolas e os portos não funcionaram. Bancos foram fechados, a coleta de lixo e os postos de combustível também foram afetados. Partidos de esquerda e organizações sociais estiveram concentradas em várias partes do país durante o dia inteiro.
O presidente do Banco Central da Argentina, Luis Caputo, renunciou após três meses no cargo. Em discurso na Assembleia da ONU, o presidente Mauricio Macri ignorou a greve em seu discurso e afirmou que está fazendo os “esforços corretos” para conter a crise que afunda o país.
Diego Lopes – Militante da UJR/MG