Na noite da última quinta-feira (20), o Partido Comunista Revolucionário (PCR) promoveu, na cidade São Paulo, um ato em memória e homenagem aos heróis fundadores do Partido, assassinados pela Ditadura Militar fascista em 1973.
O ato contou com a presença de Amelinha Teles, militante comunista que também fora presa e torturada durante o regime militar e integra a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e foi assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo.
Além de apresentar à militância do Partido sua trajetória na luta contra a ditadura militar, Amelinha também relatou sua atuação na Comissão da Verdade durante investigações do assassinato de Manoel Lisboa e Emmanuel Bezerra, fundadores do PCR, que foram assassinados enquanto lutavam pela libertação do povo brasileiro do fascismo representado pelo regime militar.
O ato relembrou a luta desses camaradas pelo socialismo no Brasil e reivindicou a abertura dos arquivos da ditadura e o julgamento e prisão dos militares torturadores.
Além de intervenções políticas, os militantes recitaram poemas sobre a luta dos comunistas pela liberdade. O ato se encerrou com a apresentação de uma versão brasileira da música Canção ao Partido Comunista de Anthar López
Os militantes que dedicaram esta noite à memória de Manoel Lisboa, Emanuel Bezerra, Amaro Luiz de Carvalho, Manoel Aleixo e Amaro Félix saíram do ato com o espírito renovado pelo exemplo de luta e dedicação desses camaradas à luta pelo socialismo no Brasil.