“Saímos vitoriosos dessa batalha, mesmo numa eleição dificílima, em 3 estados, 7 campi, disputando com grupos que estão se revezando a 10 anos no DCE e que fizeram de tudo para impedir nossa vitória.”
Victor Hugo
União da Juventude Rebelião
Foto: Jornal A VerdadeCHAPA – Estudantes da chapa “Reconstrução” posam para foto após vitória nas eleições.
PERNAMBUCO – No dia 14 de agosto, ocorreu a eleição para o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). O Movimento Correnteza e o Movimento por uma Universidade Popular (MUP) formaram uma chapa de oposição à última gestão que era ligada à UJS e ao Levante.
A eleição foi bastante difícil de ser realizada. Deveria ter acontecido o processo em janeiro, mas devido a gestão anterior isso não aconteceu. A União dos Estudantes de Pernambuco (UEP – Cândido Pinto) fez um esforço grande, desde fevereiro, para reunir os Diretórios Acadêmicos em torno da proposta de reabertura do DCE. Uma eleição dentro de uma universidade distribuída em 3 Estados (Pernambuco, Piauí e Bahia), sem muitos recursos, a chapa buscou focar sua campanha na participação dos estudantes na construção das lutas por assistência estudantil, melhor estrutura e democracia universitária. Com propostas que contemplava as lutas gerais com pautas específicas do movimento estudantil.
Bruno Melo, estudante de Artes Visuais e presidente eleito, afirma: “Saímos vitoriosos dessa batalha, mesmo numa eleição dificílima, em 3 estados, 7 campi, disputando com grupos que estão se revezando a 10 anos no DCE e que fizeram de tudo para impedir nossa vitória. Contamos também com o apoio dos militantes do movimento Correnteza do Piauí, Alagoas e Bahia, que sem eles nada seria possível.”
O resultado desse trabalho, foi a conquista de 542 votos para a chapa “Reconstrução” (Correnteza/MUP) e 400 votos para a chapa “Todos os cantos” (UJS/Levante). Os estudantes da UNIVASF optaram por eleger a chapa que tem energia e disposição para criar a unidade e a resistência necessárias para derrotar os retrocessos do Governo Bolsonaro e avançar na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade e um país verdadeiramente justo e democrático.