Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Passo Fundo organiza 1ª Semana da Saúde

103

A atividade foi construída em parceria com os estudantes da universidade.

Redação Porto Alegre


Foto: Jornal A Verdade

PORTO ALEGRE – De 07 a 11 de outubro, o Diretório Central de Estudantes da Universidade de Passo Fundo (RS), promoveu no Campus I a 1ª Semana da Saúde da Universidade de Passo Fundo. A atividade foi construída em parceria com estudantes da área abordando temas que muitas vezes são vistos como secundários nos currículos como é o caso da saúde da população LGBT.

Além de oficinas sobre humanização do parto, pesquisa acadêmica e oratória, a Semana da Saúde promoveu uma trilha pelo Campus I, mostrando a relação entre natureza, saúde mental e física. A programação ainda contou com mesas sobre saúde da mulher e da população LGBT, desmonte do SUS, distúrbios alimentares e padrões estéticos, saneamento básico e saúde mental na universidade.

Os debates contaram com a presença de convidados da área da saúde e também de movimentos sociais, como é o caso de Luciano Schafer do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), que esteve no debate de “Privatização e o Direito ao Saneamento Básico”. Outra convidada da Semana foi a nutricionista Priscila Voigt, presidenta estadual da Unidade Popular pelo Socialismo (UP) e militante do Movimento de Mulheres Olga Benario, que esteve na mesa sobre distúrbios alimentares e padrões estéticos. Além disso, os militantes do Movimento Correnteza realizaram uma brigada do Jornal A Verdade.

Outra atividade que marcou a 1ª Semana da Saúde, foi o lançamento da campanha do DCE UPF “+DIDÁTICA –PRESSÃO: Por uma política de Saúde Mental na Universidade”, realizada durante a mesa sobre o tema, no dia 11. Durante o lançamento, foi lido um manifesto, que deve ser entregue à Reitoria, expondo a situação dos estudantes na graduação, dados sobre a saúde mental e exigindo a ampliação do atendimento do Serviço de Atendimento ao Estudante. Hoje o DCE oferece acompanhamento psicológico aos estudantes através de duas psicólogas da entidade, mesmo número oferecido pela Universidade, o que ocasiona uma fila de espera que pode levar meses.

Tudo isso demonstra a importância de construir uma entidade que esteja sempre presente no dia a dia dos e das estudantes, ouvindo as demandas e construindo diariamente uma universidade melhor.