Os trabalhadores administrativos da educação de rede municipal de Inhapi podem paralisar suas atividades por falta de salário. Em assembleia, realizada nesta quinta-feira, 10 de outubro, a categoria definiu cruzar os braços nesta sexta-feira, 11, caso o salário não esteja na conta.
“A categoria está revoltada com o atraso de salários. Além de baixos, pois a nossa média é um salário mínimo, tem essa humilhação de estar fechando a segunda semana do mês sem receber um real”, afirmou Jeferson Gomes, representante da comissão de trabalhadores e do Movimento Luta de Classes.
De acordo com a legislação, os trabalhadores têm até o 5º dia útil para receber seus salários. Entretanto, o prefeito José Cícero (PT) só pagou no dia 9 o salário dos trabalhadores do magistério, enquanto as merendeiras, porteiros e auxiliares de serviços gerais continuam sem receber.
Outra reivindicação da categoria, é a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). “A tabela dos auxiliares da educação está defasada e quase todo o plano é abaixo de um salário mínimo, fazendo com que ninguém tenha ganho real com o tempo de serviço ou qualificação”, descreveu o auxiliar de serviços gerais.
Após a assembleia desta quinta-feira, o secretário de educação do município concordou com a organização de uma comissão com a participação dos trabalhadores para reformular o PCCV da categoria.