UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MLC participa de Encontro Internacional de Sindicalistas

Outros Artigos

O Movimento Luta de Classes (MLC), representado por quatro companheiros, participou do 12° Encontro Latino-Americano e Caribenho de Sindicalistas (Elacs), que realizado de 27 a 29 de setembro, em Quito, Equador. O encontro contou com a participação de cerca de 300 delegados de nove países e, nesta edição, foi organizado pela União Geral dos Trabalhadores do Equador (UGTE).

A delegação brasileira foi composta por Lenilda Luna, jornalista e funcionária da UFAL; Renato Campos, da Associação dos Trabalhadores da MGS (Assepemgs); Pedro Vieira, do Sindimetro-MG; e Jardel Queiroz, do Sinttel-PB. “Viemos com a responsabilidade de representar sindicalistas de todo o país que constroem um sindicalismo classista e de luta. E vamos reportar as discussões e intercâmbios ricos que tivemos aqui junto a companheiros da América Latina que enfrentam dificuldades até maiores que as nossas”, disse Renato Campos.

Os principais temas debatidos foram: a defesa da seguridade social e as novas ameaças para trabalhadores ativos e aposentados; a flexibilização do trabalho; a chamada quarta revolução industrial (revolução tecnológica); as implicações na realidade dos trabalhadores e a atividade com imigrantes; implicações da política extrativista mineral-energética na economia e na sociedade; e os desafios e a luta das mulheres trabalhadoras.

A companheira Lenilda Luna foi indicada para representar as delegações estrangeiras na mesa de abertura, ao lado das lideranças sindicais e de partidos socialistas e comunistas do Equador. “Destacamos que se os ataques imperialistas e neoliberais são um projeto comum para nossos países, a resistência também tem que ser internacional da classe trabalhadora”, ressaltou Lenilda.

Ainda no primeiro dia, à tarde, o companheiro Renato Campos participou da mesa sobre o extrativismo, destacando a ação assassina das mineradoras que miram os altos lucros e desprezam os riscos às pessoas: “A empresa Vale não exitou em realizar explosões na base da barragem, em Brumadinho, que se rompeu, causando uma avalanche de lama e matando os 300 trabalhadores que estavam no restaurante da empresa, além de tirar mais vidas pelo caminho, somando mais de 450 mortos”.

Na manhã do segundo dia, o companheiro Pedro Vieira participou da mesa sobre seguridade social, que é um direito ameaçado em todos os países da América Latina. “Em nosso país temos uma seguridade social universalizada, que é fomentada pelas contribuições das empresas, dos trabalhadores e do Estado. Propor um sistema de capitalização individual, nas regras trabalhistas em vigor nos últimos dois anos, é o mesmo que nos condenar a trabalhar até morrer”, denunciou Pedro.

Além das participações nas mesas e nas oficinas, a delegação brasileira buscou conversar com companheiros das várias delegações para trocar experiências de formação política e organização sindical. “A troca de experiências tem sido muito rica. Vai nos ajudar a resolver vários desafios que ainda nos impedem de organizar milhares de trabalhadores no nosso país”, destacou Jardel Queiroz.

Lenilda Luna

Conheça os livros das edições Manoel Lisboa

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias recentes