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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Poesia | Jardim de maio

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Arte: Letícia FreitasArte: Letícia Freitas

Jardim de Maio

Da terra roxa nordestina
no mês que a história ilumina
A palavra de ordem ecoa
e planta a bandeira de Lisboa.

Salve Nordeste de Maria e Lampião!
De Canudos e Antônio Conselheiro
De Amaro Luiz e Félix
De Manoel Lisboa e Bezerra.

Solo vermelho
regado com o sangue e luta
daqueles que morreram pela vida.
Guerreiros da terra seca
adubam sementes de ideias prisioneiras!

Flores unidas
infestaram o campo desmatado
pelos cães fascistas e armados.
Desde 1966,
as flores crescem no jardim de maio.
Em cada jovem, camponês, mulher e operário
vive a luta do Partido Comunista Revolucionário!

Lorena Pires Barros, Rio de Janeiro

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